Cristina Branco . Fuxan os Ventos - meu amor é marinheiro / o meu amor mariñeiro (letra)

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00:01 - Cristina Branco
02:43 - Fuxan os Ventos *

"O meu amor mariñeiro" é uma canção composta pelo grupo galego "Fuxan os Ventos", com letra em galego de Lois Álvarez Pousa, adaptada do poema "A Trova do Amor Lusíada", original em português do poeta Manuel Alegre, com música de Xosé L. Rivas Cruz.
Canción basada en un poema "A trova do amor lusíada" del poeta y político portugués Manuel Alegre, escrito desde la cárcel (1961) durante la dictadura salazarista y adaptado por el periodista Luís Álvarez Pousa, en 1981.

__ Meu amor é marinheiro __
Letra: Manuel Alegre
Música: Alain Oulman

Meu amor é marinheiro
E mora no alto mar
Seus braços são como o vento
Ninguém os pode amarrar

Quando chega à minha beira
Todo o meu sangue é um rio
Onde o meu amor aporta
Meu coração - um navio

Meu amor disse que eu tinha
Na boca um gosto a saudade
E uns cabelos onde nascem
Os ventos e a liberdade

Meu amor é marinheiro
Quando chega à minha beira
Acende um cravo na boca
E canta desta maneira

Eu vivo lá longe, longe
Onde passam os navios
Mas um dia hei de voltar
Às águas dos nossos rios

Hei de passar nas cidades
Como o vento nas areias
E abrir todas as janelas
E abrir todas as cadeias

Meu amor é marinheiro
E mora no alto mar
Coração que nasceu livre
Não se pode acorrentar

__ O meu amor mariñeiro __
Letra: Luís Álvarez Pousa
Música: Xosé L. Rivas Cruz (Fuxan os Ventos)

Meu amor é mariñeiro
e vive no alto mar;
son os seus brazos o vento
ninguén llos pode amarrar.
Meu amor é mariñeiro
e cando me ven falar
pon un carabel nos beizos
no corazón un cantar.

EU SON LIBRE COMO AS AVES
E PASO A VIDA A CANTAR;
CORAZON QUE NACE LIBRE
NON SE PODE ENCADEAR.

Traio un navío nas veas
eu nacín pra mariñar;
quen tente porme cadeas
háme primeiro matar!
Vale máis ser libre un día
no confín do bravo mar,
que vivir todad a vida,
preso, escravo e a calar!

El vive alá lonxe, lonxe,
onde brúa o bravo mar,
e coa súa forza inmorrente
onda nós ha de voltar!

EU SON LIBRE COMO AS AVES
E PASO A VIDA A CANTAR;
CORAZON QUE NACE LIBRE
NON SE PODE ENCADEAR.

Nun momento, de repente,
eu sei que un día virá,
como se o mar e o vento,
en nós abrise a cantar.

HEI PASAR POLO LUGARES
COMO O VENTO NO AREAL
ABRIR TÓDALAS VENTANAS
COA ESCRAVITUDE ACABAR!

Polas rúas das ciudades
hei de pasar a cantar,
traguendo na mau direita
a espada da libertá.
Como se un navío entrase
de supeto, na ciudá,
traguendo a voar no mástil
bandeiras de libertá!

HEI PASAR POLO LUGARES
COMO O VENTO NO AREAL
ABRIR TÓDALAS VENTANAS
COA ESCRAVITUDE ACABAR!

“Música feita em Portugal”
Criei este canal apenas para divulgar a música nacional, a língua portuguesa e a cultura lusófona. A seleção do repertório retrata uma opção estética meramente pessoal… Como não pretendo ganhar qualquer dinheiro com os vídeos, todos os benefícios são rentabilizados pelos “proprietários dos direitos de autor”.

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