Luxação é um termo que popularmente é mal utilizado. Muitas pessoas acham que luxação é apenas um trauma ou uma “pancada”, mas na realidade, o significado de luxação é quando qualquer osso é deslocado da articulação. No caso da patela, a luxação da mesma se refere ao momento em que a patela sai do seu “encaixe” com a tróclea femoral. Portanto é o deslocamento da patela em relação ao fêmur. Geralmente ela se desloca para lateral ou seja, para a face externa do joelho.
Quais são os fatores predisponentes? Os fatores predisponentes são alterações da anatomia do joelho adquiridas congenitamente (através da genética do indivíduo). São eles: patela alta, morfologia anormal da patela, displasia troclear, ângulo Q aumentado com lateralização da tuberosidade da tíbia, joelho valgo, hipoplasia do músculo vasto medial oblíquo, hiperfrouxidão ligamentar, torção tibial externa.
Como tratar luxação de patela? Há quem defenda que sempre deve ser realizada a cirurgia para a reconstrução do Ligamento Patelofemoral Medial, porém a maioria dos cirurgiões e estudos defendem o tratamento sem cirurgia após a primeira luxação. Existem duas situações em que o tratamento deve ser cirúrgico logo após a primeira luxação: quando há um destacamento ósseo que possa ser fixado ou removido; e quando a patela após recolocada na sua posição, se mantém deslocada parcialmente. Quando não estamos diante desta 2 situações , realizamos o tratamento sem cirurgia, com a imobilização do joelho por 4 semanas, permitindo apoio do membro lesionado com auxílio de muletas. Após este período, fisioterapia para ganho de força e treino proprioceptivo. Geralmente o paciente é liberado para atividade esportiva após aproximadamente 2 meses da lesão.
No caso de luxações repetidas, partimos para o tratamento cirúrgico, com reconstrução do Ligamento Patelofemoral Medial, “release” lateral nos casos de tensão da retinácula lateral, e medialização e/ou distalização da tuberosidade anterior da tíbia no caso de valgo acentuado (avaliado pelo TA-GT) ou patela alta.
Após a cirurgia, dores são comuns. Inicialmente, nas primeiras duas semanas, é comum o joelho ficar inchado. O inchaço pode causar desconforto e dor, principalmente para realizar a flexão do joelho, sensação de queimação na parte da frente e na parte posterior. Com o passar dos dias esse inchaço regride, e tais sintomas desaparecem.
Na região que foi manipulada (medial à patela, tuberosidade anterior da tíbia, retinácula lateral), é comum sintomas dolorosos por volta de um a dois meses.
Para andar, geralmente o paciente utiliza muletas por 2 a 4 semanas. Ao voltar a andar, pode incomodar, pelo fato de a cirurgia ser recente.
Outra possibilidade de dor é na frente do joelho, pois após a cirurgia pode ocorrer uma inibição do quadríceps, resultando em perda de força. Esta perda de força pode gerar um desequilíbrio no mecanismo extensor gerando dor na articulação patelofemoral. Esta dor se resolve ao passo que a força é retomada na reabilitação.
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