JUAZEIRO (letra e vídeo) com DOMINGUINHOS e JANE DUBOC, vídeo MOACIR SILVEIRA

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Esta música conta a história de um amor proibido entre Nazarena Milfont e jovem Luiz Gonzaga. Nazinha, com era conhecida, tinha na época 17 anos. O pai dela, coronel Raimundo Diolindo, um homem rico e poderoso politicamente, não concordou com o namoro e, após ser destratado pelo jovem e apaixonado Gonzaga, foi tirar satisfações com a mãe dele, Dona Santana. Disse que só não matara o moleque, porque era filho dela e do sanfoneiro Januário. Foi assim que o jovem Luiz Gonzaga resolveu partir para o sul do país e Nazinha teve a ideia de gravar o nome dos dois em um pé de juazeiro. Foi saudando a árvore companheira de infortúnio amoroso, que Luiz criou, com o parceiro cearense Humberto Teixeira, uma das mais belas e tristes canções da música popular brasileira. A música foi lançada em 1949 e, desde então, converteu-se em um verdadeiro ícone na carreira do Rei do Baião.
Para quem não sabe juazeiro é o nome de uma arvore, também conhecida apenas por juá, nome pelo qual é conhecida uma das mais belas cidades nordestinas. A cidade de Juazeiro é um município brasileiro do estado da Bahia que, em conjunto com o município vizinho de Petrolina, em Pernambuco, forma o maior aglomerado urbano do semi-árido. Localizada na região sub-média da bacia do Rio São Francisco, a cidade se destaca pela agricultura irrigada que se firmou na região graças às suas águas. É conhecida como a Terra das Carrancas, figuras antropormorfas usadas pelas embarcações que subiam e desciam o São Francisco. A árvore que dá nome a cidade tem uma sombra enorme, graças a sua grande copa, além disso à árvore do juazeiro é uma planta forte, medicinal e muito resistente. Foi num tronco de juazeiro que a jovem Nazinha deixou gravado o seu nome e o de Luiz Gonzaga, para entrar definitivamente na história como uma das mais belas páginas de nosso cancioneiro popular.
Confira a beleza da letra e da música, com arranjo de Heraldo do Monte e em magistral interpretação de Dominguinhos e Jane Duboc.


JUAZEIRO
De: Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga

Juazeiro, juazeiro
Me "arresponda", por favor
Juazeiro, velho amigo
Onde anda o meu amor
Ai, juazeiro
Ela nunca mais voltou
Diz, juazeiro
Onde anda o meu amor
Juazeiro, não te "alembra"
Quando o nosso amor nasceu?
Toda tarde, à tua sombra
Conversava ela e eu
Ai, juazeiro
Como dói a minha dor
Diz, juazeiro
Onde anda o meu amor
Juazeiro, "seje" franco
Ela tem um novo amor?
Se não tem, por que tu choras
Solidário à minha dor?
Ai, juazeiro
Não me deixe assim roer
Ai, juazeiro
Tô cansado de sofrer
Juazeiro, meu destino
Tá ligado junto ao teu
No teu tronco tem dois nomes
Ela mesmo é que escreveu
Ai, juazeiro
Eu num "güento" mais roer
Ai, juazeiro
Eu prefiro até morrer

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