COMO ANTÔNIO CARLOS MAGALHÃES MORREU?

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Como Antônio Carlos Magalhães morreu?

Antônio Carlos Magalhães, foi um dos políticos mais influentes do Brasil, especialmente na Bahia, seu estado natal.  Ele era conhecido por sua capacidade de construir alianças estratégicas. Essa habilidade o possibilitou  exercer influência significativa em momentos cruciais da história política brasileira.


Antônio Carlos Peixoto de Magalhães, mais conhecido como ACM, nasceu em Salvador, em 4 de setembro de 1927. Ele era filho de Francisco Peixoto Magalhães e Ana Luísa Magalhães. Seu pai era médico e professor universitário, e sua mãe era dona de casa.

, cargo que ocupou até 1966.

Foi como deputado federal, que ACM protagonizou um dos momentos mais marcantes da história política brasileira, quando teve uma desavença com Tenório Cavalcanti.


Essa desavença entre Antônio Carlos Magalhães e Tenório Cavalcanti, ocorreu em 1963, quando os dois eram deputados federais. Tenório Cavalcanti estava discursando na tribuna da Câmara dos Deputados, fazendo acusações a aliados políticos de ACM. O político baiano interrompeu a fala de Tenório , acusando ele de ladrão e de apoiar as apostas ilegais. Tenório Cavalcanti não gostou das ofensas, e sacou sua metralhadora "Lurdinha", apontando-a para o rosto de ACM.

O Deputado baiano ficou paralisado de medo e teve uma incontinência urinária. Por fim, Tenório resolveu não atirar e começou a rir da situação em que ACM se encontrava, ele recolheu a arma, dizendo que "só matava homem".

Em 1979, ACM voltou ao governo da Bahia pela segunda vez, novamente indicado pelo presidente João Figueiredo. Seu segundo mandato foi mais voltado para a área cultural e educacional, com a criação da Fundação Cultural do Estado da Bahia, da Universidade Estadual de Feira de Santana e da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. ACM também iniciou um processo de descentralização administrativa e política do estado, fortalecendo os municípios e os partidos de oposição.

Em 1990, deixou o ministério para se candidatar ao governo da Bahia pela terceira vez, agora pelo Partido da Frente Liberal, legenda dissidente do PDS que apoiou Tancredo Neves nas eleições indiretas. Foi eleito com mais de 60% dos votos válidos, derrotando Waldir Pires, do PMDB. Em seu terceiro mandato, continuou investindo em obras públicas e na consolidação do carlismo como força política dominante na Bahia.



Nessa ocasião, ACM que era presidente da casa na época, admitiu ter violado o painel, para saber como votaram os senadores no processo de cassação de Luiz Estevão. Ele também acusou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso de ter participado da trama. O caso levou à renúncia de ACM e de outros dois senadores envolvidos.


Em 2002, ACM foi reeleito senador pela Bahia, recuperando seu prestígio político, porém ele acabou se envolvendo em um novo escândalo. Ele foi acusado de ter solicitado, que seus adversários políticos fossem grampeados durante a campanha eleitoral.

Foi aberto um processo disciplinar contra ele, porém o processo foi arquivado pela Mesa Diretora do Senado, presidida por José Sarney, mas o caso gerou críticas e suspeitas sobre a conduta ética de ACM.


Durante esse período, ACM também protagonizou diversos embates com o presidente Lula, a quem chamou de "o homem mais corrupto que chegou ao governo da República", em um discurso no Senado em 2006. 


A morte de ACM vai acontecer por problemas de saúde. Ele já convivia com problemas de saúde desde 1989, quando sofreu um infarto, nesse ocasião, ele recebeu o implante de duas pontes de safena.

Em 1991, foi operado em Londres para a retirada de três cálculos renais, e em setembro de 1999, foi submetido a uma biópsia da próstata.

Porém sua saúde realmente se agravou em 2007. Nesse ano ele precisou ser internado por 40 dias, devido a uma infecção generalizada, e precisou ser sedado e colocado em aparelhos.  Seu quadro clínico piorou e ele veio a falecer no dia 20 de julho de 2007, por falência múltipla dos órgãos e insuficiência cardíaca. Ele estava com 79 anos.

 
O velório de ACM foi marcado por homenagens, emoção e protestos. Milhares de pessoas compareceram ao Palácio da Aclamação, em Salvador, para se despedir do político.

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O corpo de ACM foi sepultado no cemitério Campo Santo, após um cortejo fúnebre que percorreu as principais ruas da capital baiana.

ACM deixou um legado controverso na política brasileira. Para seus admiradores, foi um líder visionário e modernizador, que trouxe desenvolvimento econômico e social para a Bahia. Para seus críticos, foi um coronel oligárquico e antidemocrático, que usou o poder para beneficiar seus interesses pessoais e familiares.

E foi assim que Antônio Carlos Magalhães morreu.

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