"Canção à Lua", da ópera "Rusalka" - Dvorák

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"Rusalka", de Antonín Dvorák, uma das óperas mais belas e perfeitas musicalmente, unindo o exotismo onírico eslavo e a fluidez melódica wagneriana.

"Lua, que com tua luz iluminas tudo
Desde as profundezas do céu
Lua que vagas pela superfície da Terra
Banhando com tua face a morada dos homens
Lua, detém-te um momento
E diz-me onde se encontra meu amor...
Diz, lua prateada,
Que é meu braço que o abraça
Para que se perceba de mim
Ao menos um instante...
Busca-o pelo vasto mundo, busca-o...
E diz-lhe, diz que o espero aqui!...

E se sou eu com quem sua alma sonha
Que este pensamento o desperte
Lua... Não te vás! Não te vás!
Lua! Não te vás!"

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