Preparados para fazer um tour pela simpática capital da Paraíba!? Fomos convidados pelo seu Homero que nos levou a vários lugares e nos contou um pouco da história de João Pessoa, a terceira cidade mais antiga do Brasil!
João Pessoa apresenta uma feliz combinação de praias bonitas e atrações históricas e é muito fácil se deslocar na cidade visto que as principais atrações — a Orla e o Centro Histórico — são ligadas pela Avenida Epitácio Pessoa.
Um pouco da história da cidade!
João Pessoa surgiu em 1585, às margens do Rio Sanhauá, como "Cidade Real de Nossa Senhora das Neves". Em 1588, a cidade adquiriu o nome de "Filipeia de Nossa Senhora das Neves", em homenagem ao rei Filipe, que, na época, acumulava os tronos da Espanha e de Portugal. Durante a ocupação holandesa foi chamada Frederikstad, e foi uma das duas principais cidades da Nova Holanda, junto com Mauritsstadt (a atual Recife), na segunda metade do século XVII. Possui antigo e vasto patrimônio histórico, similar ao de Olinda. A denominação de João Pessoa foi aprovada em setembro de 1930 como uma homenagem ao político paraibano homônimo, assassinado em 26 de julho de 1930, na Confeitaria Glória, em Recife, por João Duarte Dantas (1888 – 1930), quando era governador da Paraíba e candidato a vice-presidente na chapa de Getúlio Vargas.
Centro Histórico
O Centro Histórico de João Pessoa está localizado nos bairros do Centro e Varadouro e foi reconhecido como patrimônio histórico nacional em dezembro de 2007.
Entre suas ruas, praças e ladeiras, podemos encontrar belas construções: Igrejas, edifícios civis e militares que contam histórias de quase cinco séculos. Dentre eles:
Edifícios Religiosos:
Muitas igrejas imponentes compõem o cenário da cidade: Basílica Nossa Senhora das Neves, a igreja matriz da cidade, Igreja Nossa Senhora do Carmo, Mosteiro de São Bento, Capela de Nossa Senhora da Penha, Igreja de São Frei Pedro Gonçalves, Igreja de São Francisco e Igreja da Misericórdia, uma das mais antigas da cidade e o Convento de Santo Antônio, um dos mais belos exemplos do barroco no nordeste.
Praças Históricas:
A cidade de João Pessoa possui muitas praças históricas, como a Praça Dom Ulrico que no centro observa-se um pedestal com a imagem de Nossa Senhora de Lourdes, datada de 11 de fevereiro de 1922, cercada por um gradil de ferro, trazida da França pelo Monsenhor Francisco de Assis Albuquerque. Encontra-se também um marco de pedra, que marca 43 metros de altura, acima do nível do mar, que foi colocado pelo Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte em 1922.
A praça Vidal de Negreiros aparece no contexto social de João Pessoa, quando começou a haver a confluência de três linhas de bondes elétricos, que serviam a população interligando os bairros varadouro, trincheiras e tambiá. Devido a atividade desenvolvida, a praça começou a ser chamada de Ponto de Cem Réis, por causa do hábito dos condutores do bonde de gritar o valor das passagens. Possui forte presença de empreendimentos comerciais e edificações históricas. Dentre elas, o Paraíba Palace, Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba (IPHAEP), possui estilo art-noveau, pintado num amarelo marcante, é o único exemplar da arquitetura veneziana da capital paraibana.
A Praça Rio Branco, é uma praça histórica, já funcionou o centro administrativo e sede da Capitania Real da Parahyba. Conhecida, na época, como Largo do Erário, a área abrigava a Câmara, a Cadeia Pública, o Mercado Público, a Repartição dos Correios, o Erário Público, a casa do Capitão-mor (mandatário da Capitania), o primeiro açougue da Capitania da Parahyba e o Pelourinho, que funcionou entre os séculos XVI e XVII, na época da Colônia e do Império.
A praça da independência, onde os ideais republicanos influenciaram o projeto arquitetônico do local e, por isso, cada elemento do local guarda um significado: os bancos, originalmente em número de cem (para cada ano do Centenário), o quadrante em referência às quatro regiões geográficas do País à época (em 1922 O Brasil possuía 4 regiões, pois o nordeste fazia parte da região Norte) e o obelisco, escolhido para simbolizar a luta pela Independência. Já os caminhos que cruzam a praça em X, reverenciam a bandeira da Inglaterra, berço do pensamento libertário. O logradouro tem grande valor simbólico para a capital do estado por representar a urbanização da capital em direção à orla marítima.
A Casa da Pólvora
Construída em 1710, era um grande depósito de munições e armas para a defesa da cidade. Fica num lugar alto, de onde se tem uma vista bem ampla do rio Sanhauá, principal porta de entrada e saída de João Pessoa em seus primórdios.
Farol do Cabo Branco
O Farol de Cabo Branco simboliza o ponto extremo oriental das Américas - o lugar onde o sol nasce primeiro em nosso continente. É um farol de formato triangular, utilizado apenas como marco e não para fins náuticos.
Информация по комментариям в разработке