AUSCHWITZ - POLÔNIA "O CAMPO DE CONCENTRAÇÃO DE AUSCHWITZ-BIRKENAU"

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Campo de concentração de Auschwitz-Birkenau

Auschwitz foi o maior e mais famoso campo de concentração do sistema nazista. Ver o acampamento pode ser difícil. Mas as vítimas de Auschwitz e suas famílias querem que os turistas venham aqui, para vivenciar a escala e a monstruosidade do lugar em termos humanos, na esperança de que o Holocausto nunca seja esquecido.

Os nazistas transformaram esta base do exército em um campo de extermínio. Eles assassinaram mais de 4 milhões de judeus europeus na Polônia. Mais de um milhão de pessoas - a grande maioria deles judeus - foram sistematicamente exterminados aqui em Auschwitz. O notório portão dava as boas-vindas aos presos com uma mentira cruel: Arbeit Macht Frei ... "o trabalho o libertará.”

Antigos blocos de celas contam a história. As pessoas foram informadas que iriam começar uma nova vida e trazer bagagens - claramente etiquetadas com seus nomes. Depois que foram mortos, tudo de valor foi classificado e armazenado. Os óculos evocam como a individualidade foi destruída. Muletas e membros protéticos nos lembram que as primeiras pessoas exterminadas eram cidadãos alemães mental e fisicamente enfermos; roupas de criança - os nazistas não pouparam ninguém - e uma montanha aparentemente interminável de sapatos ... é difícil compreender os números.

Os corredores estão repletos de fotos das vítimas, cada uma marcada com datas de chegada e de morte - os presos raramente sobreviviam mais do que alguns meses.
O crematório é marcado por sua chaminé. Até 700 pessoas por vez poderiam ser gaseadas, mas eram necessários dois dias para queimar tantos corpos aqui. Os nazistas não gostaram dessa ineficiência, então construíram um campo muito maior a três quilômetros de distância.

Auschwitz II, ou Birkenau, era uma vasta fábrica de mortos com 100.000 pessoas. Alguns edifícios sobreviveram. Os trilhos do trem passam com eficiência pelo prédio principal, entram no acampamento e na plataforma de divisão.

Um médico nazista parou aqui e avaliou cada prisioneiro enquanto eles desciam do trem. Se ele apontasse para a direita, o prisioneiro marchava - sem saber - diretamente para a câmara de gás. Se ele apontasse para a esquerda, a pessoa seria considerada forte o suficiente para trabalhar e viveria um pouco mais. Foi aqui que famílias de toda a Europa foram dilaceradas para sempre.

Até mil foram embalados em cada um desses edifícios. Cada recluso tinha um número de identificação, um número de quartel e um número de cama. Duas chaminés conectadas por um duto de tijolos forneciam um pouco de calor.

Os tijolos são lisos por incontáveis presidiários que se sentaram aqui para se aquecer no meio do amargo inverno polonês. Não consigo imaginar como devem estar com frio ... molhados, famintos e vestidos com trapos.

Os alemães bombardearam as vastas instalações de gás e cremação enquanto se retiravam. As ruínas são um memorial.

As câmaras de gás - onde o assassinato em massa foi feito - estavam disfarçadas de chuveiros. As pessoas recebiam ganchos para pendurar as roupas, induzidas a pensar que voltariam. (Os nazistas não queriam pânico.) Em seguida, os internos se amontoaram no "banheiro". Em Birkenau, os nazistas gaseavam e cremavam mais de 4.000 pessoas por dia.

O monumento do acampamento representa lápides e a chaminé de um crematório. Placas - em cada uma das línguas faladas pelas vítimas do campo - explicam o propósito deste memorial.
O memorial diz, "um grito de desespero e uma advertência à humanidade." Desde o dia da libertação em 1945, milhões já visitaram este lugar. Esperançosamente, eles tiram a determinação de aprender com o holocausto e nunca permitir que ele se repita.

Produzido, gravado e editado por Estenio Mercante.

Filmado com Sony HD160 e Cannon T3i

Músicas fornecidas pela Epidemic Sound.

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