História da BUSSCAR - Ônibus Rodoviários

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A BUSSCAR, surgiu em 1989, tratava-se da renomeação da marca Nielson, fabricante dos famosos Diplomatas, o novo nome, Busscar, era a junção dos termos alemães buss (ônibus) e car (carroceria), também ganhou nova logo composta por 4 estrelas.
Os primeiros modelos lançados da primeira geração Busscar, foram 4, para substituir os Diplomatas, primeiro foi o Jum Buss 380, um High Decker de aproximadamente 3,8m de altura, para substituir o Diplomata 380, o El Buss, foi apresentado nas versões 320, 340 e 360, no lugar dos diplomatas 310, 330 e 350. Além da nova estética, os novos ônibus passaram por grandes mudanças na estrutura, nos acabamentos e processos construtivos, ampla utilização de fibra de vidro, inclusive nas laterais do teto, opção de porta para o motorista, poltronas com maior inclinação, entre outros.
Logo em seguida, para completar a linha, foi lançado também o Jum buss 360, ainda em 1990, e depois o Jum Buss 340, em 1992.
Para a linha de 1993, ocorreram alguns facelifts, os ônibus Jum Buss e El Buss, apresentaram pequenas alterações estéticas, a mais visível na dianteira, nova grade, sem as barras horizontais anteriores, dois faróis acrescidos ao para-choque, passaram a ser conhecidos como série 2.
Em outubro de 1993, os modelos Jum Buss passaram a oferecer, pela primeira vez, vidros laterais colados. A dianteira mudou levemente, ganhando uma barra de alumínio sobre fundo preto na grade, com logotipo da fábrica em tamanho maior, era a Série T (340T, 360T e 380T).
A Busscar exportava para vários países da América do Sul, e em 1993 se associou com Mexicana MASA, o acordo, envolvia a exportação de 500 veículos completos, e transferência de tecnologia para posterior fabricação local.
Em 1995 para a linha de 96, novo facelift traria algumas mudanças na dianteira, área da cabine e janelas, e seria lançado mais uma variante, o Jum Buss 400 Panoramic’o, era o primeiro low driver da Busscar.
Em 1998, preparando-se para novo ciclo de crescimento, lançava a série 4, que representava algumas mudanças estéticas, como máscara cromada nos faróis, e além de um micro rodoviário, lançou seu primeiro double decker, o Panorâmico DD, com linhas totalmente novas, muito modernas.
Más após os lançamentos, em 30 de outubro daquele ano, Harold Nielson, um dos proprietários que liderava a marca, faleceu em um trágico acidente aéreo, isso seria um duro golpe para a administração da Busscar.
Os antigos modelos Jum Buss 360, levemente modificados, receberam a denominação Vissta Buss, as vendas na América Latina eram promissoras, incluindo os urbanos comuns e articulados, iniciava-se também contratos com empresa da Noruega. Naquele momento, a Busscar era a quinta maior encarroçadora no mundo e a segunda do país, com 32% do mercado interno, contra 40% da líder Marcopolo.
Em maio de 2001, com grande renovação a Busscar lançava sua segunda geração, modernizada, eram grandes investimentos realizados em pouco mais de dois anos na compra e modernização de grande número de unidades fabris no exterior – México, Cuba, Venezuela, Colômbia e Noruega, porém desproporcionais frente ao seu capital social da empresa, o que levou a grave problema de liquidez, e rapidamente, em 2002, chegou a grande crise, em poucos meses a produção caiu mais de 60%, fornecedores deixaram de receber, e houve demissões, até que em 2004 formalizaria um empréstimo junto ao BNDES, obrigando-se, em contrapartida, a iniciar profunda reestruturação financeira. Com dívidas de meio bilhão de reais, continuou ativa na disputa pelo mercado.
Para a linha de 2007, eram lançadas pequenas modificações na que ficaria conhecida como série 6, era retirado do borrachão lateral, as grades do motor redesenhadas, e nova frente, além das mudanças chegava um novo modelo, o Elegance.
A crise financeira retornaria em 2009 com mais força, a Busscar como seu último suspiro lançaria o novo panorâmico DD, totalmente redesenhado, design que seria premiado, tinha vidros e para-brisas colados, retrovisores externos incorporando luzes de direção e iluminação interna por leds, era provavelmente o mais belo ônibus da marca, porém, o último.
A crise em poucos meses levou a nova paralisação das atividades, e redução drástica de empregados. Em 2011, com irrisório quadro de pessoal, produção quase simbólica e mais de um ano e meio de salários atrasados, a empresa teve a falência decretada. Em setembro de 2012 a fábrica foi lacrada e a produção definitivamente encerrada, sendo determinado o leilão de seus ativos.
Por anos o processo correria na Justiça, após três tentativas de leilão mal sucedidas, em 2018 a Justiça autorizou a venda da Busscar para a Carbuss – Indústria Catarinense de Carrocerias Ltda., empresa especificamente criada para este fim por um grupo de investidores, alguns dos quais sócios da Caio Induscar.

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