Suely Rolnik - Há algo de irreversível no ar: notas para descolonizar o inconsciente.

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Como escreveu Paul B. Preciado sobre #SuelyRolnik, a ondulação e a suavidade aveludada do seu pensamento, o seu riso contagioso, a falta de vergonha e de medo permitem-lhe entrar nas camadas mais obscuras do fascismo contemporâneo. Assim, guia-nos nos lugares que mais nos aterrorizam para tirar dali algo com o que construir um horizonte de vida coletiva, uma artista cuja matéria é a pulsão. Uma conferência na sala Zoom do Teatro do Bairro Alto em parceria com a Editora Sistema Solar por ocasião do lançamento de "Esferas da Insurreição – notas para uma vida não chulada".

Há algo de irreversível no ar
Na sua dobra – financeirizada, neoliberal e, indissociavelmente, neoconservadora –, o regime colonial-racializante-capitalístico tornou-se globalitário, atingindo um nível extremo de sofisticação perversa. A pandemia da covid 19 e as suas mutações tornam tal perversão mais explícita do que nunca. Um regime não é uma abstração, mas uma realidade cuja consistência existencial se plasma na esfera micropolítica, esfera das políticas do desejo face às demandas da vida quando esta se vê sufocada nas formas do presente. Nas respostas do desejo a esta demanda se distinguem as micropolíticas, as quais variam, em graus distintos, entre dois extremos; delas resultam os regimes de inconsciente dominantes e suas formações no campo social. De um lado, as micropolíticas orientadas por forças reativas que operam para conservar o statu quo a qualquer preço, como as que vem tomando a cena de assalto por todo o planeta. De outro, aquelas orientadas pelas forças ativas da imaginação criadora que constroem outros modos de existência. Micropolíticas ativas não só vem proliferando cada vez mais intensamente por toda parte, mas são portadoras de uma nova potência de combate, a de destituir uma das principais engrenagens do regime de inconsciente dominante: a racialização (de cor de pele, de classe, de género e de sexualidade). Há algo de irreversível nesta destituição. - Suely Rolnik

Moderação de #AnaBigotteVieira (Teatro do Bairro Alto) e #RitaNatálio (chancela ed. _____)

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