Como o diazepam, clonazepam e bromazepam funcionam na qualidade do sono

O Brasil é um dos maiores consumidores de benzodiazepínicos no mundo. Ganhamos da China e da índia, onde as duas ultrapassam 3 bilhões de habitantes. É algo exageradamente terrível que acontece em nosso país quanto ao consumo excessivo de benzodiazepínicos.

A busca de um sono melhor às vezes é interpretado como tempo de sono, e não a qualidade do sono.

Nós temos várias fases do sono em que uma delas é extremamente importante e reparador, que é a chamada parte do sono REM, que significa Rapid Eye Movement, ou, movimento rápido dos olhos.

Será que você já viu alguém dormindo, e com os movimento oculógios acontecendo de um lado para o outro, achou aquilo estranho? Mas ali acontecem sonhos vívidos e o momento de aprendizado de consolidação da memória, acontecem nesse momento da fase do sono REM.

Acontece que os benzodiazepínicos, como Diazepam, Clonazepam, alprazolam, bromazepam, midasolam, Clordiazepoxido, essas substâncias podem, de fato, diminuir o tempo e a quantidade de sono REM, trazendo então, uma extensão do tempo de sono. Aumenta-se a quantidade do sono, mas não é um sono reparador.

Infelizmente, o Brasil, ao mesmo tempo, está liderando um dos índices de Alzheimer – demência senil precoce – e eu pontuo aqui que pode haver um vínculo muito grande com o uso excessivo de benzodiazepínicos, que não melhoram a qualidade do sono e apenas trazem uma ‘falsa ideia’ de melhor quantidade, mas sem atividades de reparo e também de comprometimento de aprendizado.

Portanto, fiquem atentos, farmacêuticos! Evitem o uso abusivo de benzodiazepínicos e indiquem aos seus pacientes e informem, pois, através da educação continuada, nós podemos mudar a história do nosso país.

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