Como era o mundo no Eoceno?

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Já que vocês voltaram em nosso canal, vamos aproveitar e prosseguir com a nossa viagem para as eras antigas.
Dessa vez preparamos uma viagem para o Eoceno.
Uma das eras mais interessantes da história, segundo a paleontologia.
Lá, vocês encontrarão antigos ancestrais da humanidade, e os mais diversos monstros que já não habitam mais o nosso mundo.

O planeta no Eoceno
Segundo a paleontologia, o Eoceno foi uma era que teve início a 56 milhões de anos atrás, e terminou a 33,9 milhões de anos atrás.
A era que o antecedeu foi o Paleoceno, logo após a extinção das grandes espécies como os dinossauros.
A diversidade dos seres, que fora perdida na grande extinção do Cretáceo-Paleogeno, já começava a se recuperar durante o Paleoceno.
O tempo extinguiu não somente os dinossauros e outros répteis de grande porte, mas também muitas outras espécies.
Apesar disso, sem a presença de seus principais rivais, as aves e os mamíferos ganharam a chance de se tornarem os novos dominantes da biosfera.
Até o início do Eoceno, a biodiversidade perdida na grande extinção, já havia se recuperado notavelmente.
O que tornou isso possível foi sobretudo o clima quente, que se estendeu por todo o planeta até o final do Paleoceno, e assim se manteve.
A diferença de temperatura entre a linha do Equador e as regiões polares, era somente a metade da atual.
O clima nos pólos norte e sul, era equivalente ao que classificamos atualmente como clima temperado. E as geleiras só se encontravam nos topos das montanhas.
Enquanto isso, as áreas que hoje são classificadas como climas temperados, eram em sua maioria climas subtropicais, e em locais abaixo de 45 graus de latitude se estendiam florestas tropicais.
Ou seja, se tivéssemos um clima semelhante ao do Eoceno nos dias atuais, uma grande parte de países como Coréia do sul, Turquia, Italia, Espanha e Estados Unidos, seriam cobertos por selvas gigantes.
A razão para esse clima, pode estar relacionado ao fato de que no início do Eoceno, não haviam correntes frias nos mares, mas somente correntes quentes.
O clima era muito quente a 46 milhões de anos atrás, mas após isso, o planeta sofreu um leve resfriamento durante cerca de 4 milhões de anos.
Mas ele voltaria a esquentar até o final do Eoceno.
O mapa do planeta nesse período, era muito semelhante ao mapa atual que conhecemos, com apenas algumas diferenças.
Por exemplo, no início do Eoceno, a Antártida e a Austrália estavam ligados um ao outro, ainda sendo um único continente.

O mundo das feras e das aves
No início do Eoceno, os mamíferos e as aves ocuparam completamente os nichos ecológicos, que ficaram vazios após a extinção dos dinossauros, pterossauros e répteis marinhos.
Esses animais possuíam uma diversidade riquíssima, tanto em seu tamanho, como em sua biologia.
Na América do Sul, o nicho ecológico ocupado até então pelos dinossauros, foi substituído por gigantes aves não voadoras.
Aves da família dos Forusracídeos.
Os Forusracídeos apareceram ainda no Paleoceno, mas já haviam prosperado muito até o Eoceno, já se dividindo em vários grupos.
A aparência desses animais era algo entre um dinossauro e um avestruz.
Na opinião de alguns pesquisadores, essa ave era uma predadora impiedosa, que graças a suas fortes pernas perseguia e capturava suas presas, e atacava-as com seu bico gigante.
Enquanto isso, outros pesquisadores acreditam que os gigantes Forusracídeos se alimentavam da carne de animais mortos, ou seja, eram animais detritívoros.
Seja como for, já sabemos que essa gigante ave viveu por muitas eras após seu surgimento no Eoceno, tendo prosperado até o Pleistoceno.
Na América do Norte, existiu uma ave de aparência semelhante aos Forusracídeos, os Batornicídeos.
Já a ave que ocupou o nicho ecológico na região da Europa, foi o Gastornis. E aparentemente era o mais perigoso animal terrestre de toda região que habitava.
Uma outra espécie próxima ao Gastornis, chamada Diatryma, foi capaz de ¨dominar¨ outras regiões do planeta, especialmente a Ásia.
Segundo os cientistas, foi no Eoceno que os primatas finalmente ganharam uma forma mais característica, ou seja, mais próximos do que são hoje em dia.
Veja como era o Purgatorius, que viveu no Paleoceno, antes do Eoceno.
Sua aparência está muito mais para um esquilo do que um macaco.
Porém, seres que viveram no Eoceno como o Darwinius e o Algeripitecos, já possuíam algumas semelhanças com os atuais lêmures.
Já temos conhecimento de que os primeiros ancestrais dos Hominóideos surgiram no Oligoceno, logo após o Eoceno.

O fim do Eoceno
Ao chegar próximo ao final do Eoceno, o mundo começava a mudar novamente.
Correntes frias surgiram nos mares, e uma delas passou a cercar completamente a antártida, que finalmente se fixou na posição atual.
E assim, começou a se formar as calotas polares.
Começaram a se formar geleiras que nunca mais se derreteriam, causando um impacto não somente no clima, mas também no nível do mar.
O nível do mar começava então a diminuir…

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