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Minha história de vida!
O Babalorixá Antônio Ferreira da Silva, conhecido como Antônio Baiano ou Pai Antonio, tem uma trajetória de vida espiritual dentro da Religião de matriz Africana o Candomblé.
Antônio Baiano ou pai Antônio, como é conhecido, veio de familía muito humilde, os seu antepassados, seus ancestrais vieram da África trazidos em vários navios negreiros junto a tantos outros irmãos.
A religião de matriz Africana, o candomblé.
Os Antepassados da família de Antônio Baiano são da nação Eba “Nagô” filhos nativos da cachoeira de são Felix, estado da Bahia. Ainda criança foi para Pernambuco e com sete anos de idade iniciou nos fundamentos espirituais.
Começando pelo Jurema o qual foi Juremado, pela sua primeira madrinha de Jurema dona Alzira, que veio do Axé de jurema de mãe Anália, em seguida se fez no Orixá nação Eba com mãe nenê.
Os anos passaram e pai Antonio foi crescendo junto com os fundamentos da Religião. Seguiu toda a hierarquia. Na jurema ele foi confirmado, lavado, sentado, Juremado, consagrado, feito, tombado e fisgado.
Ele chegou as sete cidades de Jurema. A cidade baixa, cidade alta, cidade do além, cidade do jucar, cidade da encantaria, cidade da mazuca e a cidade do catuca.
Chegando ao padrão de ser um juremeiro completo. Na hierarquia do candomblé, religião matriz Africana, ele foi eborisado, bolado, catulado, raspado e pintado como yaô.
Renovado a obrigação de um ano, obrigação de três anos, obrigação de cinco anos, obrigação de sete anos.
Sendo assim, em sua hierarquia yaô, Ecambi, Ebanbi, vundulson, adecalizado, babalorixá.
Cofa “morreu” por própria recomendação dela antes de morrer. Ele procurou o Abaça são Jorge em Sergipe teve a benção de conhecer outra grande yalorixá que foi indicada pela própia mãe de santo dele, Maria Jose de Andrade, conhecida como mãe nenê que residia em Pernambuco.
Ele foi a Sergipe para conhecer a mãe de santo indicada. A conhecida mãe nanã yalôrixá do Abaça São Jorge, que com ela tirou a mão de vumbi “mão de morto” do seu Oriedá “cabeça” e prepara-se para mais uma feitura já na nação Angola.
Mãe nanã digina manda neu in’ já com idade avançada a cima dos seus cem anos recomendou e indicou.
Antonio baiano, que desce seus seguimentos, as suas obrigações e fundamentos na nação angola. Com sua sobrinha filha de santo, filha adotiva e herdeira da casa e de todo os fundamentos espirituais, que há trinta anos ela tinha passado e entregado a sua herdeira Oyá Matamba*mãe deti”
Pai Antônio acompanhou mãe nanã até chegar o falecimento dela. Ele já estava na casa por indicação dela, continuou na nação Angola e refez tudo de novo.
Primeiro Catulou, Raspou, foi pintado adochado e Adecalizado mais uma vez por mãe Deti Marizete Silva Lessa, mãe deti”Oyá Matamba”
O Axé de Antônio baiano
“Pai tonho” de jurema o Axe Catucar, do nagô Eba o Axe Ebálonein.
No Angola com gechá, o axe quecimbe do bate folha do Manadeuin!
Ainda hoje Antônio baiano, pai Antônio, continua com o axe quiciber que e do Axe do Abaçar São Jorge.
O Babalorixá Antônio Baiano, Digina obaêlegi, filho de Xangô Airá, o responsável pelo Axé do Templo dos Orixás casa de Xangô Abaçar de obailegí! Fundado há trinta e cinco anos no Loteamento Eldorado povoado pedras Marechal Deodoro Alagoas.
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