Pontos de Caboclo

Описание к видео Pontos de Caboclo

Vocal:
Marco Antonio

Coral:
Ana Lúcia
Cláudia
Elsie
MIchele
Rosa
Tereza Cristina

Percussão:
Agno
Marco Antônio


Letras dos pontos:

Se o seu saiote é de pena,
A sua flecha é de indaiá.
Nossos Caboclos
Vêm serenos,
Como é sereno o mar.
Oxossi é rei da macaia,
Oxossi é rei da guiné.
(Ele atirou)
Ele atirou.
Ele atirou, ninguém viu.
Todos caboclos passaram,
Aonde a flecha caiu.

Naquela estrada de areia,
Aonde a lua clareou,
Todos caboclos pararam
Para ver a procissão
De São Sebastião.
Okê, okê Caboclo,
Meu Pai Oxossi
É São Sebastião.

Ele veio de tão longe,
Veio saravá o Endá.
Bendito, louvado seja,
Ele é o rei do panaiá.
Bate o bumbo lá na aldeia,
Ê, ê, ê,
Bate o bumbo lá na aldeia,
Ê, ê, á.
Bendito, louvado seja,
Ele é o rei do panaiá.

Clareou na mata virgem
O penacho colorido
De um guerreiro.
Ele aponta seu bodoque,
Ele atira sua flecha,
Ele é flecheiro.
Quando vem lá de aruanda,
Traz o amor e a esperança,
Faz a caridade.
Salve Seu Flecheiro na macaia,
Salve em toda parte.

No centro da mata virgem,
Debaixo de um arvoredo,
Eu vi o Caboclo Flecheiro
Atirar sua flecha para não errar.
Zoou, zoou, a sua flecha zoou.
Zoou, zoou, a sua flecha zoou.

Caboclo guerreiro
Veio das matas
Um Caboclo guerreiro, ô,
Firmou seu ponto
No seu terreiro.
Vem trabalhar,
Com seu bodoque,
Seu arco e flecha,
Ele é Flecheiro.
Okê, Caboclo,
Deixou sua flecha partir.
Você, Caboclo, é quem sabe
Aonde a flecha vai cair.

Foi numa tarde serena,
Lá nas matas da jurema
Eu vi um caboclo bradar.
Quiô, quiô, quiô,
Quiô que era.
Toda mata está em festa
Saravá seu Sete Flechas
Que ele é o rei da floresta.

No centro da mata eu vi
Dois homens
Sentados num toco de pau.
De um lado Seu Rompe-mato,
Do outro Seu Cobra-coral.
No centro da mata virgem eu vi,
Os dois Caboclos
Falavam na língua tupi-guarani.

Quando encontrei lá nas matas
Ubiratã na sua nação.
Tinha o olhar no horizonte.
Senti uma forte emoção.
As lágrimas rolaram
No meu rosto sem fim
Quando ouvi a melodia assim:
Lá, lá, lá, rá, rá,
Lá, lá, rá, rá,
Lá, lá, rá, rá.

Okê, okê Caboclo,
Seu Junco-verde
Traz na mão uma coral.
Mas, oh!
Que lindo caçador.
Na sua aldeia
A coral ele criou.

São dois irmãos guerreiros,
Dois irmãos unidos.
Seu nome é Tupaíba,
Ele é filho de Aimoré.
Da tribo dos guaranis,
Seu irmão chama Peri.
Da tribo dos guaranis,
Salve o Caboclo Peri.

Mas eu mandei fazer
três capacetes de pena.
Um é pra Jussara,
Outro é da Iara,
Outro é da Jurema.

Brilhou uma estrela na macaia,
De uma Cabocla coroada,
Que é mensageira de Oxalá.
Vem de Aruanda,
Vem da Juremá.
Oh! Linda Cabocla,
Salve o seu Endá.
Rios, cachoeiras e cascatas,
Fontes, mares e as matas
São reinos de Orixá.
Okê, okê, okê arô.
Jussara, rainha das matas,
Oxossi que lhe coroou.

Jacira, Jussara,
Caboclas da mesma mata, Iara.
Saravá Jurema,
Saravá Tupinambá.
Salve a Cabocla Jussara,
Que ela é chefe de congá.

Jacira é uma menina,
Filha de Tamandaré.
Mas ela é, ela é, ela é
A menina dos olhos
Do Cacique Aimoré.

Lá naquela floresta,
Tem uma linda morena.
E o luar clareia
Pra iluminar
A coroa da Jurema.
Jurema do Juremê,
Jurema do Juremá.

A lua já brilhou no céu
Clareando as matas
Onde Oxossi mora.
Adeus Umbanda,
Chegou a hora.
Adeus, nossos Caboclos
Vão embora.
Adeus Umbanda,

É madrugada,
Já vem raiando o dia.
Toca o boi pra frente
Que a luz é da estrela guia.
Ele é boiadeiro,
Caboclo de fé,
Quando joga o laço
Nenhum touro fica em pé.
O seu brado é forte,
Corre toda pradaria.
Seu Boiadeiro
Trabalha noite e dia.
Oê, oê, oê.
Oê, oê, oeá.

Meu amigo é Boiadeiro.
Meu amigo é, é Boiadeiro.
Boideiro anda comigo,
Ele sabe caminhar,
Ele mostra o perigo
No passo que eu vou dar.
Ele dá laço apertado,
Com a corda que ele tem.
O berrante marca o passo
Que seu boiadeiro vem.

Cantava o boiadeiro na estrada,
Levando o boi para pastar.
Depois de uma noite enluarada,
Chega enfim a alvorada,
Pra seu boiadeiro trabalhar.
Ele toca o boi,
Ele toca a boiada,
O seu canto entoava
Xetuê, xetuá.

Como é bonito
Assistir festa na mata,
Ouvir o som da cascata
E o canto lindo do sabiá.
Como é bonito,
Numa noite de luar,
A mata está em festa,
Toda coberta de flor.
Até os passarinhos cantam,
Meu Caboclo,
Mas eles cantam em seu louvor.
Ô, ô, ô, ô, quanta beleza!
Ô, ô, ô, ô, quanto esplendor!
Mas como é bom ter a certeza
Que o Seu Flecheiro
É nosso protetor.

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