Viagem a Poço Branco em julho de 2024

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Viajei da minha cidade, Campina Grande, PB, até Poço Branco, RN para reecontar alguns dos meus amigos de infância que eu não via há 54 anos.

Poço Branco: O Canto das Águas

Em Poço Branco, o tempo dança ao ritmo das águas. As lembranças, como folhas à deriva, encontram repouso nas margens do açude. Lá, a infância se desenrola como um novelo de histórias, entrelaçando risos, sonhos e aventuras.

As ruas de paralelepípedos guardam segredos sussurrados pelas brisas. Os amigos, Jorge, Cassimiro, Sineide e Kilma, são como constelações que pontuam o céu noturno da memória. E D. Naninha, a primeira professora, é a guardiã dos alfabetos e dos sorrisos inocentes.

A barragem, erguida com suor e esperança, é o coração pulsante da cidade. Suas águas, cristalinas e profundas, refletem o passado e o presente. Quando ela sangra, é como se a própria terra celebrasse a vida, irrigando os campos e os corações sedentos.

Os pássaros, em suas coreografias aéreas, saúdam os moradores com melodias ancestrais. As casas de paredes caiadas abrigam histórias de amor, luta e superação. E nas festas juninas, o forró ecoa pelos becos, convidando todos a dançar sob o luar.

Em Poço Branco, o tempo é um tecelão habilidoso, entrelaçando passado e presente. As lembranças são como fios dourados, formando um tapete de saudade que nos acolhe quando retornamos. E o açude, sempre vigilante, murmura: “Aqui, a vida flui como água, e a amizade é eterna.”

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