Diálogos Instigantes - Maria Martins (parte 01)

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Denise Mattar conversa com Charles Cosac sobre a vida e obra da artista Maria Martins.

Maria Martins é uma das personalidades mais originais na história da arte moderna brasileira. Casada com um embaixador, reside em diversos países e inicia seus estudos de escultura na Bélgica com Oscar Jesper. Ao residir nos Estados Unidos entre 1939 e 1948, produz ali grande parte de sua obra, atingindo reconhecimento nos círculos de vanguarda.
Chama a atenção com exposições na na Corcoran Art Gallery, em Washington D.C. e na na Galeria Valentine, em Nova York. É reconhecida como uma escultora de destaque no movimento surrealista e tem contato com expoentes deste movimento como o crítico e escritor André Breton (1896 - 1966), os artistas André Masson (1896 - 1987), Yves Tanguy (1900 - 1955), Marcel Duchamp (1887 - 1968),2 Max Ernst (1891 - 1976) e Michel Tapiè (1909 - 1987).

Suas esculturas em bronze se caracterizam pelas formas oníricas de inspiração claramente surreal; ao longo de sua carreira desenvolve em seus trabalhos formas orgânicas cada vez mais distantes da figuração.

Trata muitas vezes de temáticas relacionadas mitos e lendas brasileiros e coloca a natureza como alegoria da potência do desejo, em contraste com o polidez da civilização ocidental. A essa representação de uma natureza selvagem e não submetida ao intelecto, acrescenta elementos do inconsciente, criando obras de forte impacto visual, carregadas de erotismo, violência, mas também de certa docilidade e lirismo.

Colabora para a realização das primeiras Bienais Internacionais de São Paulo e é figura importante no processo de criação do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - MAM/RJ.

Charles Cosac cursou o mestrado de História e Teoria das Artes Visuais na Universidade de Essex, Inglaterra. Retornou para o Brasil onde, em 1997, fundou a editora Cosac Naify, que focava na área de humanidades, com destaque às artes visuais. Foi diretor da Biblioteca Mário de Andrade, São Paulo, de 1917-8 e desde 2019 é diretor do Museu Nacional da República, Brasília, onde trabalha.

Diálogos Instigantes é uma série de conversas com a curadora Denise Mattar e convidados especiais.
De maneira informal como um bate papo, a curadora recebe sempre um convidado, não necessariamente um crítico ou especialista, mas sim amantes das artes: colecionadores, filhos ou amigos dos artistas.
Em cada encontro Denise fala sobre um artista já exposto na Almeida e Dale Galeria de Arte, mas também outros artistas relacionados como Tarsila do Amaral, Cícero Dias, ou mesmo temas como Fotografia.

Sobre a curadora:
Denise Mattar, foi curadora do Museu da Casa Brasileira, SP de 1985 a 1987, do Museu de Arte Moderna de São Paulo, de 1987 a 1989 e do Museu de Arte Moderna RJ de 1990 a 1997. Como curadora independente realizou mostras retrospectivas de artistas como Di Cavalcanti, Flávio de Carvalho (Prêmio APCA), Ismael Nery (Prêmios APCA e ABCA), Pancetti, Anita Malfatti, Samson Flexor (Prêmio APCA), Norberto Nicola, Alfredo Volpi, Guignard, entre outras. Em 2019 recebeu novamente o Prêmio APCA pela retrospectiva de Yutaka Toyota apresentada no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Museu de Arte Brasileira da FAAP, São Paulo e Museu Nacional, Brasília, DF.

Transmissão realizada dia 18 de julho de 2020 pelo instagram @almeidaedale | www.instagram.com/almeidaedale

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