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Durante o sono, o organismo realiza uma “faxina noturna”: fígado, cérebro e coração trabalham para restaurar equilíbrio e energia. Ao acordar, o desjejum — literalmente, a interrupção do jejum — reacende esse sistema. A primeira refeição define glicemia, foco mental, saciedade e inflamação ao longo do dia. Um café da manhã inadequado favorece picos de açúcar, fome precoce, resistência insulínica, pior perfil lipídico e maior carga inflamatória, combinação que pesa sobre o sistema cardiovascular (coração, artérias e veias).
A proposta deste vídeo é mostrar como montar um desjejum cardioprotetor com três pilares claros: carboidratos complexos e ricos em fibras, proteínas de boa qualidade e gorduras insaturadas. Frutas in natura entram como primeira linha: fornecem fibras solúveis e antioxidantes que “varrem” colesterol, modulam a liberação de glicose e reduzem o estresse oxidativo. A orientação é simples: escolha uma fruta ou até três variedades no máximo, privilegiando combinação prática e digestão confortável. O grau de maturação também importa (ex.: banana menos madura com mais amido resistente contribui para a saúde intestinal).
Entre os carboidratos, a aveia em flocos (especialmente grossos) se destaca pela beta-glucana, fibra solúvel associada a melhor perfil de LDL e maior saciedade. Alternativas como cuscuz preparado de forma equilibrada podem compor o prato, assim como o germe de trigo, que adiciona vitaminas do complexo B e colina — nutriente precursor da acetilcolina, relevante para memória e desempenho cognitivo.
A proteína no café da manhã tem função estrutural e de saciedade: ovos, iogurte natural sem açúcar, queijo magro ou frango desfiado ajudam a preservar massa muscular (tecido metabolicamente ativo e com papel anti-inflamatório). Já as gorduras boas vêm de oleaginosas (amêndoas, castanhas), sementes (linhaça, chia) e do abacate, que aportam magnésio, selênio e ácidos graxos insaturados. Em contato com água, sementes como a chia formam gel de fibras que desacelera a absorção de glicose, evitando “picos e quedas” de energia.
Ajustes simples potencializam o resultado: usar frutas secas como tâmara ou uva-passa para adoçar preparações no lugar de açúcar refinado; variar fontes de fibra (frutas + aveia + sementes); hidratar-se logo cedo; e evitar ultraprocessados matinais (cereais açucarados, bolos, biscoitos recheados), que concentram açúcares livres e farinhas refinadas. O foco é comida de verdade: ingredientes reconhecíveis, minimamente processados, com densidade nutricional superior.
Ao organizar o primeiro prato do dia com esses princípios, é possível estabilizar a glicemia, sustentar energia, favorecer perfil lipídico, reduzir inflamação de baixo grau e apoiar a saúde vascular. O desjejum deixa de ser rotina automática e se transforma em estratégia concreta de proteção cardiovascular para o restante do dia.
Sobre o Dr. Antonio Cascelli
Mestre e Doutor pela SCMBH-MEC
Especialista em: Cirurgia Vascular, Angiologia, Angiorradiologia e Cirurgia Endovascular
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