DESEMPACA: GOVERNO BOLSONARO EM CINCO+ MINUTOS

RESUMO:

Jair Messias Bolsonaro (Eleito pelo PSL e atualmente PL) iniciou seu governo no dia 1 de Janeiro de 2019, derrotando Fernando Haddad do PT por 55,13% contra 44,87% dos votos válidos. Do ponto de vista econômico, o Brasil saiu da lista das 10 maiores economias mundiais, ficando na posição de 13°, mas em 2022 retornou para permanecer no 9° lugar. O salário mínimo teve perda do poder aquisitivo, atingindo o menor nível desde 2012. Segundo dados do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), quase 60% da população sofreu com algum nível de insegurança alimentar, e 33 milhões de pessoas passaram fome.



A pandemia de COVID-19, iniciada em 2020, até a atualidade provocou uma retração grande no consumo e produção mundial, e a baixa taxa de juros também se justifica como forma de garantir com que a União arque com despesas do auxílio emergencial e de programas de seguro desemprego. Sobre a política social, em novembro de 2021, o Auxílio Brasil substituiu o Bolsa Família, garantido pelo Senado, R$ 600,00 como valor mínimo até Dezembro de 2022 para famílias necessitadas.



Em 2019, Abraham Weintraub assumiu a pasta da Educação, anunciando o bloqueio de 30% discricionárias (não obrigatórias) das verbas destinadas as instituições federais, entre universidades e institutos, que refletia diretamente em custeios para manutenção, limpeza, entre outros. O penúltimo ministro da Educação foi o pastor Milton Ribeiro, mas também deixou o cargo em 2022, e foi preso, acusado de corrupção por organizar um "gabinete paralelo" composto por pastores de diversas cidades, que tinham o poder de opinar sobre a distribuição de verbas destinadas à Educação. Em conversas telefônicas gravadas, afirmava liberar verbas apenas para as cidades onde os pastores tivessem influência.



Em relação a saúde, a maior parte do governo Bolsonaro foi assolado pela pandemia de COVID-19, quando a OMS (Organização Mundial de Saúde) declarou no dia 11 de março de 2020. O Brasil até agora tem cerca de 697 mil mortes e 36,8 milhões de casos. O governo tentou incentivar o uso de medicamentos com o tratamento precoce, visando a não paralização das atividades econômicas, principalmente do terceiro setor, que contém comércio e serviços, onde se tem a maior contribuição do PIB. Também foi apurada a negligência do governo federal para a compra de vacinas testadas e aprovadas, em detrimento do interesse na compra de vacinas ainda não aprovadas e de maior custo, além da omissão do governo na crise sanitária de Manaus-AM, quando faltaram respiradores nos postos de saúde.




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