Avaliação de Impactos Ambientais: Principais Metodologias e Aplicação

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Os métodos de Avaliação de Impacto Ambiental servem de referência nos estudos ambientais para determinar de forma mais precisa e significativa um impacto ambiental. Os métodos mais utilizados são Metodologias espontâneas (Ad hoc), Listagens (Check-list), Matrizes de interações, Redes de interações (Networks), Metodologias quantitativas, Modelos de simulação, Mapas de superposição (Overlays), entre outras.

Metodologias Espontâneas (Ad hoc)

Método que utiliza a prática de reuniões entre especialistas de diversas áreas para obter dados e informações em tempo reduzido, são descritos os impactos ambientais positivos e negativos do empreendimento. É criticado pela dificuldade que há em identificar em que situações devam ser empregadas, pensando no tempo disponível para a execução do estudo e pela disponibilidade de profissionais (MORAIS, C. D.; D’AQUINO, C. A.).

Listagens (Check-List)

São relações padronizadas de fatores ambientais a partir das quais identificam-se os impactos provocados por um projeto específico. Esta linha metodológica apresenta como vantagem seu emprego imediato na avaliação qualitativa de impactos mais relevantes. Entretanto, por não considerar relações de causa/efeito entre os impactos (sequência de alterações desencadeadas a partir de uma ação impactante), é apenas adequada em avaliações preliminares. Existem quatro tipos de listas: descritiva, comparativa, em questionário e ponderável (COSTA, M.V.; CHAVES, P.S.V; OLIVEIRA, F.C.).

Matriz de Interação

Método de identificação de impactos diretos. É representado por um gráfico que relaciona os impactos de cada ação como fator ambiental a partir de quadrículas definidas pelo cruzamento de linhas e colunas. Como listagens de controle bidimensionais, que as linhas podem representar as ações impactantes e as colunas, os fatores ambientais impactados. A Matriz de Leopold, elaborada em 1971, é uma das mais conhecidas e utilizadas mundialmente, sendo que a mesma foi projetada com o intuito de avaliar os impactos associados a quase todos os tipos de implantação de projetos (CREMONEZ, F. E. et al.).

Redes de Interação (Networks)

As redes têm por objetivo as relações precedência entre ações praticadas pelo empreendimento e os consequentes impactos de primeira e demais ordens. Apresentam como vantagens o fato de permitirem uma boa visualização de impactos secundários e demais ordens, principalmente quando computadorizadas, e a possibilidade de introdução de parâmetros probabilísticos, mostrando tendências. Visam também a orientar as medidas a serem propostas para o gerenciamento dos impactos identificados, isto é, recomendar medidas mitigadoras que possam ser aplicadas já no momento de efetivação das ações causadas pelo empreendimento e propor programas de manejo, monitoramento e controle ambientais (COSTA, M.V.; CHAVES, P.S.V; OLIVEIRA, F.C.).

Metodologias Quantitativas

Os métodos quantitativos buscam associar valores aos aspectos qualitativos que possam ser formulados durante a avaliação de impactos de um projeto. Apresenta a vantagem de suprir os analistas com boas informações para caracterizar a situação ambiental, com termos de precisão dos impactos que possam ser gerados. Utilizando-se equipes multidisciplinares podese diminuir a subjetividade do método. Porém, é necessário um trabalho preparatório extenso, no sentido de estabelecer gráficos para cada indicador ambiental (CARVALHO, D. L.; LIMA, A. V.).

Métodos de Simulação

São modelos matemáticos destinados a representar o comportamento dos parâmetros ambientais ou das relações de causa e efeito de determinadas ações. É um método útil em projetos de usos múltiplos e pode ser utilizado mesmo após o início de operação de um empreendimento. Suas vantagens são considerar a dinâmica dos sistemas ambientais, interações entre fatores e impactos e variável temporal, promover troca de informações e interações das disciplinas e o tratamento organizado de grande quantidade de variáveis quantitativas e qualitativas. As desvantagens são o custo elevado, o uso de computadores e a representação imperfeita de qualidade (CARVALHO, D. L.; LIMA, A. V.).

Mapas de Superposição (Overlays)

Método associado à técnica de Sistemas de Informações Geográficas (SIG), permite aquisição, armazenamento, análise e representação de dados ambientais, produzindo a síntese da situação ambiental de uma área geográfica. Atualmente, a técnica dispõe de softwares avançados para a obtenção de mapas temáticos, tornando mais ágil o uso. Permite uma boa visualização dos dados, embora não avalie a magnitude do impacto, essa metodologia é útil para a localização de conflitos de uso e outras questões de dimensão espacial, como a comparação entre alternativas a serem analisadas num Estudo de Impacto Ambiental de um determinado empreendimento (COSTA, M.V.; CHAVES, P.S.V; OLIVEIRA, F.C.).

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