LINDOMAR CASTILHO - MURALHAS DA SOLIDÃO - 1985

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LINDOMAR CASTILHO
"Muralhas da solidão"
ANO: 1985/86

LETRA DA MUSICA:

Mãe...
eu recebi suas lembranças e me
senti uma criança ao receber sua benção.
Mãe...
ai senti a realidade do quanto dói uma saudade
e quanto sofre um coração
Mãe...
eu por aqui vou indo bem, eu por você rezo também,
minha mãezinha santa que é
Mãe...
do silêncio que é seu grito, do seu amor que é
infinito fiz minha profissão de fé. Aqui é tão dificil
a liberdade, só a injustiça e a falsidade andão
passando nos horizontes.
Mãe...
aqui qualquer nervo de aço se transforma em
mil pedaços pela rotina massacrante.
Mãe...
aqui tudo é diferente, eu vivo em meio a tanta gente
e me sinto só com a minha dor, mas, essa dor eu a
transformo num sorriso, meu inferno em paraiso ao
plantar na lama e colher uma flor.
Seis horas apaga se a luz de mais um dia, na tarde
tristonha o sino tange momentos de orações - Ave Maria
tudo vai ficando quieto só na cidade se ouve aralidos,
burburilhos de carros, mêtros e sons coloridos chegam
com a gargalhada de uma criança e assim todo nosso
ambiente vai se fazendo mais cercado e silente pelas
muralhas da solidão e da desesperança.
Nove horas a sentinela lá da sua guarita distante sobre
um dos portões fortes e gigantes inicia o toque de silêncio
em seu colarim, o cerco da solidão vai se apertando a
medida que as luzes vão se apagando. Noite dos fantasmas
e temebrosos dali.
Mãe...
tenho que parar por que agora por aqui tudo é silêncio. ..

EDIÇÃO:
Vagner Scandolhere

resgatedopassado*
Fevereiro 2009

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