Sexualidade, longevidade, sexo e qualidade de vida, após os 50.
Quão confortável ou desconfortável você se sente para usar as roupas que gostaria, cortar ou não o cabelo, namorar quem quiser, incluindo homens mais jovens do que você? Para conquistar esse tipo de liberdade a mulher madura ainda precisa enfrentar os preconceitos com a idade. Os que ela própria carrega e os que recebe de outras pessoas.
Duas facetas do maior veneno que intoxica nossa liberdade: o PRECONCEITO. Venha comigo nesse raciocínio, pois esse assunto merece nossa atenção cuidadosa.
Se você quer que as pessoas compreendam e aceitem o fato de que você tem valor para o mercado de trabalho, que consegue produzir seu próprio dinheiro e ser independente, que pode tomar as próprias decisões, sair com as amigas sem enfrentar resistências e/ou violências, se quiser ser coerente com tudo isso, terá que abrir a cabeça para outros comportamentos das mulheres maduras que provavelmente você condena.
Quando você critica uma mulher por achar que ela está tendo um comportamento que não cabe à idade que tem, está dando um tiro no pé. Está alimentando os preconceitos que se viram contra você mesma e que te fazem sofrer. Isso vai desde usar uma saia curta, sair pra dançar, apresentar um namorado novo aos filhos ou simplesmente dar sua opinião em uma discussão importante. O preconceito com a idade tem vários braços malignos que, como quem não quer nada, silenciosos, vão retirando de você as oportunidades de fazer o que lhe faria feliz.
Mas como sair desse ciclo perverso e sorrateiro?
Em primeiro lugar, tomando consciência sobre os preconceitos que você sofre, mas também os que reproduz. Ficar atenta, com as antenas ligadas, para as situações do dia a dia que nos colocam diante deles. Enxergá-los. Perceber o momento em que eles surgem.
Em segundo lugar, parar com as críticas destrutivas a outras mulheres. Cada uma tem o direito de fazer e ser o que preferir e nós precisamos aprender a não só respeitar, mas apoiar. São as mulheres mais autênticas e corajosas que abriram e abrem as portas para que cada uma de nós possa ser o que quiser. Lembre-se que cada mulher que cresce e aparece, todas nós ganhamos mais um espaço no mundo.
Em terceiro, coloque em prática aquilo que você NÃO faz em função dos seus próprios preconceitos. Se procurar pelo que acha que não pega bem a uma mulher da sua idade fazer, provavelmente irá encontrar. Comece pelas atitudes mais fáceis de mudar. Aos poucos, vá exercitando a quebra dos seus padrões de comportamentos. Pode ser pintar as unhas de uma cor que pra você é ousada. Uma cor que nunca usou. Cortar o cabelo de um jeito inédito ou quem sabe parar de pintar? Os prateados que eu tenho visto têm arrasado de tão lindos!
Pra concluir, pare pra pensar um pouquinho na parte das relações sexuais. Não que você precise querer isso pra sua vida, de forma alguma. O problema é deixar de fazer pela reprovação e críticas das pessoas. Alguns mitos que giram em torno desse tema, retirados do site “A mente é maravilhosa”, são:
“O homem tem uma necessidade sexual maior do que as mulheres.”
“A sexualidade é para os jovens.”
“A prática sexual em idosos é prejudicial à saúde.”
“Os idosos não precisam de um parceiro.”
“As necessidades sexuais diminuem com a idade.”
Vejam o depoimento dessa mulher com relação à mãe que iniciou um namoro aos 74 anos, mas lembre-se, nunca se coloque em risco de nenhuma forma. Desfrute e segurança a cima de tudo!
“Eu assisti incrédula a capacidade de enfrentamento de uma senhora de 74 anos de mudar sua rota de vida por uma proposta que a ela parecia bem mais vantajosa, por um amor que resgataria de tal momento que somente a ela seria possível descrever. Me deparei com a solidão de minha própria alma, com o abandono, com a incredulidade das circunstâncias, com a frieza que envolve os sentimentos, com a distância afetiva na qual eu me encontrava. Me vi no preconceito, naquele momento minha mãe estava vivendo algo próximo do que eu chamaria de felicidade, ela era desejada, e não é isso que no fundo todos nós queremos, ser o desejo do OUTRO? Naquele instante, tão breve e fugaz, com ela sentada na minha frente ao relatar sua vida, desejei profundamente trocar os nossos papeis.chamaria de felicidade, ela era desejada, e não é isso que no fundo todos nós queremos, ser o desejo do OUTRO? Naquele instante, tão breve e fugaz, com ela sentada na minha frente ao relatar sua vida, desejei profundamente trocar os nossos papeis.”
Para ler na íntegra, acesse: https://bit.ly/34JLg1m
Assim vamos construindo o mundo que queremos ter e a longevidade que queremos viver.
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