Fantasmas da Lama: a vida dos atingidos pela mineração em MG, oito anos após Mariana

Oito anos após o rompimento da barragem de Mariana, em 2015, os atingidos pela mineração em Minas Gerais seguem de braços atados frente ao avanço da Vale e outras empresas de extração de minério na região do Quadrilátero Ferrífero, em Minas Gerais.

Com a repetição da tragédia em Brumadinho e a morte de 272 pessoas em 2019, a gigante da mineração iniciou um processo de remoção de famílias que poderiam ser atingidas por outras barragens de rejeito que estão com alto risco de rompimento, criando cidades fantasmas nos perímetros dos reservatórios.

Já em Mariana, boa parte dos atingidos pelo rompimento segue, até hoje, sem uma residência fixa.

Em 2023, a Vale iniciou a entrega das primeiras moradias do reassentamento de Novo Bento Rodrigues, fruto de um acordo entre as famílias e a empresa para a reconstrução das casas destruídas pela Lama. Mas parte das obras ainda está inconclusa, moradores vivem em um canteiro de obras e relatam perdas nos modos de vida que tinham no distrito destruído pela Lama em 2015.

Esses são temas de "Fantasmas da Lama", novo documentário da Folha sobre o drama dos vizinhos da mineração em Minas Gerais

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