A ascensão dos 'sem-terra de direita' em áreas protegidas da floresta | AMAZÔNIA SOB BOLSONARO

Incentivada pelos pronunciamentos favoráveis de Bolsonaro, uma onda de invasões em áreas protegidas da Amazônia começou a ganhar corpo ainda antes do resultado da eleição presidencial de 2018. A nova realidade foi capitaneada por criadores de gado e exploradores de recursos naturais, mas também abarca aqueles que foram até a Amazônia à procura de um lugar para morar.

Durante o governo Bolsonaro, no lugar dos antigos movimentos sociais de ocupação, como o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), esse contrário à invasão de unidades de conservação e terras indígenas, entrou em cena uma gama de associações desconhecidas e recém-criadas, assessoradas por advogados e escritórios de georreferenciamento, que mantêm relações próximas com os fazendeiros da região.

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