Neste vídeo, vamos falar novamente sobre o mundo pós-apocalíptico.
Mas, desta vez, será um pouco diferente.
Desta vez, em vez de explanar sobre a extinção da humanidade, da Terra ou do universo observável, vamos falar sobre a possibilidade de migração e salvação da humanidade.
Por exemplo, que tal mudarmos para um exoplaneta mais próximo da Terra?
Fuga da Terra!
Bem, imaginemos que algo terrível e irreversível aconteceu.
Os humanos transformaram os oceanos em gigantescos em lagos venenosos e poluído e não é possível respirar mais sem uma máscara de gás.
Um terrível vírus mutante começa a transformar humanos em zumbis, forçando os poucos sobreviventes a deixar a Terra para sempre.
Chegamos a uma nova Idade do Gelo ou, inversamente, o Sol se torna extremamente ativo e a Terra se torna um planeta escaldante como Mercúrio.
Independentemente do motivo, a humanidade decidiu se mudar para outro lugar, mas, por alguma razão, Marte estava fora dos planos.
Então, sem alternativas, tivemos que ir para outro sistema estelar.
Onde, provavelmente, será o nosso novo lar.
Dentre os muitos exoplanetas existentes, escolhemos a Proxima Centauri b.
Vamos ver os motivos desta escolha.
Primeiro, porque é o planeta estelar mais próximo da Terra fora do sistema solar.
Segundo, porque o planeta fica numa zona considerada habitável em relação a sua estrela, sendo semelhante à Terra, com características suficientes para ser a nossa nova casa.
Já adianto que não vamos adentrar nas questões técnicas e científicas.
Bem, como construir uma nave espacial para acomodar 7 bilhões de pessoas?
O que seria necessário para movimentar essa nave?
Ela deve ser rápida o suficiente para alcançar outra estrela num período de tempo adequado, ou seja, deve durar menos que o tempo de vida de uma geração.
Além disso, para que essas bilhões de pessoas não se matem, o que é preciso fazer para mantê-las distraídas?
O método mais eficiente talvez seria o congelamento do corpo, certo?
Este é o nosso novo planeta
O nome do nosso novo Sol é “Proxima Centauri”.
Esta estrela faz parte de um sistema estelar triplo, que orbita outras duas estrelas, a Alpha Centauri A e B.
E essas duas estrelas giram em torno de um centro gravitacional comum.
Essa complexa dança cósmica já ocorre há bilhões de anos.
Alpha Centauri A é uma estrela amarela, semelhante ao Sol.
Alpha Centauri B é ligeiramente menor que a A, mais escura e alaranjada.
À medida que se movimentam, chegam a se aproximar uma da outra a uma distância de 11,2 UA e a se distanciarem a 35,6 UA.
Ou seja, a menor distância entre elas é um pouco maior que a distância entre o Sol e Saturno, e a maior distância é quase igual à do Sol a Plutão.
O tempo que levam para dar uma volta em torno de centro de gravidade comum é de cerca de 80 anos.
E, como será a Proxima Centauri?
Este corpo celeste é uma espécie de “parente distante” dessa estrela binária e fica apenas observando-as ao centro de longe.
A distância da Proxima das duas estrelas é de cerca de 13.000 unidades astronômicas e seu período orbital é de 547.000 anos.
É um período extremamente longo!
Proxima Centauri é uma anã vermelha pequena e escura.
Apesar de ser a estrela mais próxima do Sol, não é possível enxerga-la a olho nu.
A massa é de apenas 15 por cento a do Sol.
Vida subterrânea divertida
A primeira surpresa que Proxima Centauri b nos apresenta é que o seu estado de maré é fixo.
Ou seja, diferente da Terra e da Lua, este planeta está sempre voltado o seu mesmo lado para a estrela.
O “lado diurno” é extremamente quente porque o Sol não desaparece.
Em determinada latitude, Proxima Centauri aparece sempre na mesma posição no céu.
Sobre o “lado noturno”, você já deve imaginar... É um mundo de gelo eterno.
Não se sabe ainda como ficaria a atmosfera nessas condições.
Possivelmente, uma massa atmosférica continuará circulando entre os hemisférios quente e frio, causando fortes tempestades, chuvas intensas e inundações.
Haverá ainda outros problemas.
Radiação. Proxima Centauri, como outras estrelas, é um reator de fusão nuclear natural, por isso apresenta altas doses de radiação e emite doses letais de radiação ao seu redor.
Caso não tivesse um forte campo magnético em Proxima Centauri b, os poderosos ventos estelares teriam soprado para longe a atmosfera e a água do planeta, deixando a superfície do planeta igual a de Mercúrio ou Marte.
Apesar de que a superfície desse novo planeta não é um lugar muito acolhedor.
Para nos protegermos das erupções estelares e das duras condições climáticas, precisaremos viver em enormes cúpulas, ou no subsolo, como se fosse a cidade dos anões do filme “O Senhor dos Anéis”.
Criaremos no planeta Proxima Centauri b uma espécie de cidade de Moria moderna e em grande escala.
O ponto mais importante será a manutenção da energia.
Quais seriam as fontes de energia dessas cidades?
Provavelmente, a geração de energia no lado diurno do planeta estaria descartada.
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