Na edição nº 187 da coluna Espaço Semanal, transmitida em 25 de setembro de 2025, o Prof. Rui Botelho e Duda Falcão comentaram uma notícia publicada no dia 17/09 pelo portal da KASA. A matéria anunciava que, em 16 de setembro (terça-feira), Yoon Youngbin, Administrador da Administração Aeroespacial da Coreia (KASA), visitou o Centro Espacial de Naro, localizado em Goheung, na província de Jeollanam-do, para inspecionar os preparativos do quarto lançamento do foguete Nuri.
A visita teve como foco acompanhar de perto o teste final antes do lançamento — o chamado Ensaio Geral com Tanques Cheios (Wet Dress Rehearsal – WDR) — e também motivar as equipes do Instituto de Pesquisa Aeroespacial da Coreia (KARI) e os parceiros da indústria envolvidos no projeto.
O WDR é um procedimento essencial, no qual o veículo de lançamento é posicionado na plataforma, são verificadas todas as conexões com a base, e o oxidante líquido é carregado em temperatura criogênica (-183 ℃), seguindo exatamente a sequência real de lançamento. O principal objetivo desse ensaio é confirmar a prontidão operacional e a integridade estrutural do foguete.
A programação do teste começou em 16 de setembro com a ereção do Nuri na plataforma. No dia 17, foi realizado o carregamento e descarregamento do oxidante, e no dia 18, o foguete foi transferido de volta ao edifício de montagem. A análise completa dos dados do WDR deve levar cerca de uma semana. Caso nenhum problema seja identificado, a próxima etapa será a integração do satélite, com o lançamento oficialmente previsto para novembro.
Comentário: Observem como, quando se trabalha com seriedade e competência, os resultados aparecem — e a Coreia do Sul é um excelente exemplo disso. O país vem avançando tanto em seu programa espacial governamental quanto nas iniciativas privadas, e um bom exemplo desse progresso é a empresa INNOSPACE. Pois com sabemos, ela está prestes a realizar (espera-se que com sucesso) a primeira missão orbital lançada a partir do território brasileiro, utilizando seu foguete HANBIT-Nano. Caros compatriotas, não adianta tentar esconder a verdade com discursos vazios ou narrativas distorcidas. A mesma aliança formada por IAE/DCTA, FAB, Congresso Nacional e o Poder Executivo — responsável pelos repetidos fracassos dos projetos de veículos lançadores orbitais nacionais — é também a autora da atual Lei Geral do Espaço, construída de forma deturpada, do Desatino ALADA, e, agora, ameaça comprometer definitivamente os projetos RATO e MLBR por meio de interferência direta. É a história se repetindo, e é por isso que, pessoalmente, já não acredito mais nesse projeto que chamam de Programa Espacial Brasileiro (PEB). A descrença nasce da repetição dos mesmos erros, promovidos pelas mesmas figuras, e muito provavelmente com os mesmos resultados decepcionantes.
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