Açorianos com orgulho! No sul do Brasil, Santa Catarina celebra os 275 anos da chegada dos ilhéus

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6 de janeiro é uma data que celebra os Santos Reis, mas também os 275 anos da chegada da primeira grande leva de imigrantes açorianos para Santa Catarina. O litoral catarinense e, em especial sua capital, ainda guarda marcas visíveis e profundas da imigração açoriana e seus descendentes.

O grupo ND promoveu um evento e série de reportagens para tal comemoração:

"Para tanto, foram convidados 12 painelistas que apresentaram os potenciais do Estado, em especial de Florianópolis, e dos Açores, que abordaram as características das Ilhas do arquipélago.
Na abertura, o presidente do Grupo ND, Marcello Corrêa Petrelli lembrou que o evento ocorria na véspera dos 275 anos das primeiras migrações açorianas para o Sul do Brasil, em 21 de outubro de 1747.
Petrelli agradeceu aos presentes e disse que uma empresa de comunicação, além de formar opinião, apontar problemas, fazer críticas construtivas e trazer informações diferenciadas tem o propósito de causar transformações e mudanças significativas.

“Quando fomos para Açores enxergamos a oportunidade e a necessidade de mostrar aos catarinenses quem é Açores. Onde está localizado, quantas e quais ilhas são essas, que população é essa, que migração foi essa. A comunicação tem essa oportunidade de ir na ponta e levar conhecimento. É o que pretendemos a partir do projeto Viva Açores: Conhecer é viver”, enfatizou Petrelli.

O presidente da Casa dos Açores, Sérgio Ferreira, também se manifestou antes dos painelistas. Ele lembrou que muitos imigrantes não resistiram à viagem, concluída em janeiro de 1748, três meses após a partida.

“Dos primeiros 473 açorianos que vieram, 12 morreram na travessia. É importante lembrar que eles vieram em busca de uma vida melhor para si e seus filhos. Isso é algo muito significativo nos açorianos até hoje, o amor à sua terra, mas a necessidade de migrar também, porém, sempre mantendo a saudade. Quem chega a Santa Catarina sabe o quanto se ama os Açores nesta terra e o quanto a gente não esquece dos Açores”, comentou.

“Essa iniciativa do Grupo ND é muito importante para que passemos da saudade ao conhecimento. Os Açores têm muito a conhecer em Santa Catarina e Santa Catarina tem muito a aprender com os Açores em todos os níveis: cultural, nos negócios e no cuidado com o meio ambiente”, completou Ferreira.

As quatro ondas do turismo de Florianópolis
O superintendente de Turismo de Florianópolis, Vinícius de Luca Filho, foi o primeiro painelista a falar. Ele apresentou as quatro ondas de turismo da história de Florianópolis. A primeira onda foi no final da década de 1960 até 1980, quando a cidade começou a receber especialmente turistas gaúchos e argentinos buscando as praias.

A segunda onda, no final da década de 1980 e 1990, é impulsionada por eventos, após a criação do CentroSul e do Costão do Santinho, resort que internacionalizou o nome de Florianópolis. O período tornou o Estado de São Paulo o principal emissor de turistas para a Capital.

A terceira onda, no início dos anos 2000, é com base no entretenimento, com a chegada dos beach clubs, trazendo europeus para Florianópolis. Segundo de Luca, a quarta onda começou em 2017, ampliando as motivações dos turistas para vir à Capital.

“Hoje, somos o terceiro destino do país que mais atrai os travel offices e nômades digitais, isto é, profissionais liberais, ou não, mas que podem trabalhar de qualquer lugar do mundo”, contextualizou de Luca.

Para ele, a economia criativa, especialmente gastronômica, e eventos como Iron Man, Volta a Ilha, RD Summit e Folianópolis incrementaram o turismo da Capital. Ele também citou transformações recentes da cidade, como Floripa Airport, a futura marina da Beiramar, as restaurações da Ponte Hercílio Luz e Largo da Alfândega, além do engordamento da praia de Canasvieiras.

“Toda governança do turismo está muito mais preparada do que há 10, 20, 30 anos. Temos uma oportunidade, nesta quarta onda do turismo, de transformar Florianópolis numa cidade turisticamente reconhecida de forma internacional. O momento é ímpar com o novo aeroporto, com a marina que vem aí, com o novo Plano Diretor para transformar a cidade numa referência mundial”, finalizou de Luca.

O coordenador estadual dos projetos de turismo e de indicação geográfica do Sebrae Santa Catarina, Alan Claumann, destacou que Santa Catarina tem 13 regiões turísticas bem distintas umas das outras.

Ele apresentou alguns destinos que, com a contribuição do Sebrae e de parceiros, se transformaram na qualidade do receptivo turístico. Ele apresentou o case do projeto “Ratones Rural”, no bairro Ratones, descrito por ele como um lugar maravilhoso, onde 20 produtores rurais trabalham com agroecologia.

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