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A patologia de fundações acontece quando o solo, maciço, geotécnico, não foi capaz de compatibilizar os carregamentos provocados pela estrutura ou a fundação falhou ao suportar ou transmitir os carregamentos, ou seja, podendo falhar na armadura, faltou rigidez, locação errada.
No entanto, o diagnóstico de que uma manifestação patológica é decorrente de fundação só poderá ser conclusivo quando nós identificarmos a causa. Caso contrário, não vamos saber se é fundação.
Quando é necessário fazer Reforço de Fundações?
Depende dos danos.
Existem 3 danos principais. O primeiro são os Danos Arquitetônicos, que comprometem a estética da edificação, são exemplos: trincas em paredes e acabamentos; recalques em pisos; rompimentos de painéis de vidro. Desaplumo de edifícios que não comprometem o uso da edificação, segurança, enfim.
Nesses casos, o reforço é opcional, pois não há risco de comprometimento da segurança.
O segundo são os Danos Funcionais, que comprometem a utilização da edificação, são exemplos: inversão de declividade de pisos (quando a queda vai para o lado oposto do ralo, causado pelo desaplumo, ou recalque do piso); refluxo ou ruptura de tubulações de esgoto e/ou água pluviais; mau funcionamento de portas e janelas; trincas sendo passagem para umidade.
A partir de certos limites (precisa-se monitorar), será necessário o reforço, uma vez que podem causar transtorno no uso da construção.
O terceiro são os Danos Estruturais, que comprometem a estabilidade da edificação, como: alteração dos esforços solicitantes da superestrutura; colapso de vigas, lajes e pilares.
Nesse caso, há necessidade de reforço, uma vez que compromete a segurança.
Primeiro vamos começar com o reforço de fundação em sapatas.
E existem dois sistemas de reforço de fundações: Reforço Estrutural e Geotécnico.
Quando falamos de reforço estrutural, significa que estamos preocupados com a Flexão, punção e cisalhamento. Beleza, vamos lá.
Em reforço estrutural, um dos tipos muito comum, é o aumento de seção do concreto, que geralmente aumentamos a altura.
Nesse caso, temos que tomar bastante cuidado com aderência entre os concretos, aliás, nós vamos adicionar um novo concreto, no que já está lá, e muitas das vezes isso causa um desplacamento.
Para que não aconteça isso, podemos utilizar adesivos base epóxi, como resinas, sikadur.
O procedimento é o seguinte: preparar a superfície, fazer uma boa limpeza, e as vezes é necessário tirar o cobrimento daquela armadura da sapata e aplicar o novo concreto.
Às vezes é interessante utilizar pinos de cisalhamento, para ajudar na transferência de esforços de uma estrutura para a outra.
Agora vamos falar se o problema for Geotécnico, problema de fato no solo, portanto, é necessário maior resistência geotécnica ou menor deformabilidade da fundação (geralmente quando aumenta a resistência geotécnica, reduz a deformabilidade da fundação).
Podemos realizar o aumento da base, que também podemos fazer atrás do encamisamento.
Podemos também melhor o solo com injeções de nata de cimento, resinas. O mais comum é nata de cimento, até porque é mais caro. É usual utilizar 2 sacos de cimento a cada metro de perfuração.
E outra opção é a inclusão de estacas.
Agora vamos falar de reforço de fundação em estacas
Também há o mesmo conceito do reforço estrutural e reforço geotécnico.
Um dos reforços estruturais é o reforço do bloco de concreto armado: quando acontece significa, quando há a necessidade de reforçar apenas o bloco de coroamento, significa que este perdeu resistência, que podem ser devido várias causas, como reação álcali agregado, efeito térmico, etc...
O comum a se fazer nesses casos é encapsular o bloco e fazer armação por fora, é o encamisamento.
E quando há necessidade de reforço geotécnico da fundação deve ser incluir estacas. Sendo o reforço do estaqueamento.
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