Acontecimentos após o 25 de Abril de 1974.

Описание к видео Acontecimentos após o 25 de Abril de 1974.

O presente vídeo destina-se a fins educativos e/ou informativos.
This video is for educational and / or informational purposes.

*"A Life On The Ocean Wave
O vídeo utiliza a melodia da música.
Proprietários dos direitos de autor
BMG Rights Management (US), LLC, Warner Chappell, Sony ATV Publishing, Peermusic, Polaris Hub AB, Concord Music Publishing, UMPG Publishing
Conteúdo encontrado no segmento
7:07 – 7:56"
*Foi reclamado direitos de autor sobre "A Marcha do MFA".

Pode ser escutada em:
Marcha do MFA - Russel - Pedro Osório
Rádio Vila Morena
https://www.podomatic.com/podcasts/vi...
ou em alternativa em:
  / 1512203602295558  

A Junta de Salvação Nacional, primeiro poder após a ditadura.
Na madrugada de 26 de Abril de 1974 a Junta de Salvação Nacional apareceu nos ecrãs da RTP e deu rosto à revolução.
O general António de Spínola leu o primeiro comunicado após um dia marcado pela agitação na rua e mudança política.
Faziam parte da Junta António de Spínola, Francisco da Costa Gomes, Jaime Silvério Marques, Diogo Neto, Galvão de Melo, Pinheiro de Azevedo e Rosa Coutinho,
encontrando-se assim representados os três ramos das forças armadas.
O general Diogo Neto, também da Força Aérea, fazia parte deste organismo, mas esteve ausente da emissão.
Entre estes elementos, Spínola seria designado mais tarde para exercer a Presidência da República, sendo este órgão extinto após os acontecimentos de 11 de Março de 1975.

No programa do Movimento das Forças Armadas consistia a nomeação de uma Junta de Salvação Nacional. Entrou imediatamente em funções, e que iria assegurar o poder até tomar posse o I Governo Provisório, liderado por Palma Carlos e empossado a 16 de maio de 1974.

Na leitura do comunicado, feito pelo general António de Spínola, é assegurado – entre outras medidas – a realização de eleições livres e democráticas, o respeito pela liberdade de expressão e pelos direitos humanos.

A Junta de Salvação Nacional teve vários membros ao longo da sua curta existência, vivendo ao sabor dos diferentes momentos do período revolucionário. Foi extinta em março de 1975 e substituída pelo Conselho da Revolução.

O regime deposto pelo 25 de Abril tinha quase 4.400 prisioneiros políticos: 127 nos cárceres de Portugal e mais de 4.200 nas cadeias e campos de Angola, Cabo Verde, Guiné e Moçambique. • Os primeiros presos libertados pelo 25 de Abril foram os 9 detidos na subdiretoria do Porto da P.I.D.E./D.G.S., pouco depois as 14 horas de 26 de abril. No forte de Caxias estavam 78 presos e no de Peniche 34, libertados praticamente em simultâneo ao início da madrugada de dia 27 após longas horas de controvérsias sobre o caráter dos crimes.

Entrevista do jornalista António Santos, da RTP, ao cantor e professor José Afonso sobre o que sentia em relação à Revolução.

Lisboa, Pavilhão dos Desportos, Movimento Nacional Pró-Divórcio (MNPD) organiza o primeiro comício que reúne pessoas de várias cidades que reivindicam o direito ao divórcio para os casamentos celebrados pela Igreja Católica.
Pessoas assistem ao comício e à intervenção de oradora; mesa de oradores com destaque para as faixas "Democracia sem divórcio é uma farsa" e "Lutamos pela dignificação do povo português" e intervenções de Armando de Oliveira Soares, fundador do MNPD, e de Maria Estrela Curado que afirma "daqui e em nome de todas as mães solteiras (...) eu ergo o apelo de todas elas e seus filhos dirigido ao senhor ministro da justiça, não ao regime concordatário da insolubilidade do casamento católico! Não há situação vexatória de mão solteira! Não ao ferrete estigmatizado do filho ilegítimo" e á aplaudida pela plateia; intervenção de Afonso Baptista de Carvalho em que critica a Igreja Católica, destaca "pois haverá coisa mais dolorosa para uma mulher (...) do que dormir com um homem de quem não gosta apenas porque precisa do teto e do pão, apenas porque não voltar a reconstituir o seu lar" e refere a culpa do regime fascista na estipulação de normas inspiradas no "código fascista italiano", sendo aplaudido ao longo do seu discurso. Intervenção do Cónego Urbano Duarte em que afirma "eu tenho de apoiar este movimento (...) eu devo dizer, eu sou contra a realidade do divórcio. O que eu não consinto, nem admito, é que uma lei do Estado, por motivo religioso tolha o seu cidadão de um direito comum a todos os cidadãos. E também não concebo que a Igreja continue agarrada às posições tomadas há 34 anos" ilustrado com planos dos apoiantes a assistir e bater palmas. Intervenção de Leão Franco em que apela à destruição do artigo nº 1790 do Código Civil, critica o regime do Estado Novo e a sua postura e atividade perante o povo português e afirma "que não sejam os casados pela Concordata os únicos prisioneiros deste país".

Комментарии

Информация по комментариям в разработке