14ºENUSF_USF Modelo B e ULS 2.0: Fórmulas Mágicas

Uma organização dos Cuidados de Saúde Primários assente em USF, particularmente em USF modelo B, tem dado provas na consecução de objetivos relevantes para os utentes. Os ganhos em acessibilidade, qualidade, continuidade, eficiência dos cuidados de saúde, assim como na satisfação de utilizadores e profissionais são irrefutáveis. Em contrapartida, o modelo ULS parece ter ainda um caminho a percorrer para dar provas da sua capacidade para promover a integração de cuidados e a centralidade no utente. Assim, perante a certeza de que ambos os modelos serão generalizados, julgamos fulcral que sejam debatidos, trazendo os profissionais de saúde para a sua operacionalização, para que se encontrem as fórmulas que mantenham as organizações robustas, resilientes e flexíveis. O novo arranjo do SNS tem de ser capaz de responder às necessidades dos profissionais, bem como aos desafios emergentes e mais complexos, tais como o envelhecimento da população, as mudanças epidemiológicas e os avanços científicos no tratamento de doenças, nas tecnologias da informação, em novas formas de cuidados de saúde. A melhoria da qualidade, a alocação mais eficiente de recursos, uma prática mais centrada no utente e a sustentabilidade financeira têm de ser alcançadas.

PRELETOR(ES)
António Taveira Gomes, Presidente do CA da ULS de Matosinhos, EPE
Isabel Gonçalves, Enfermeira de família na USF Conde Saúde, Vogal da Direção da USF-AN
José Luís Biscaia, Diretor Executivo do ACeS Baixo Mondego
Pedro Pita Barros, Investigador de economia na Nova School of Business of Economics

MODERADORA
Isabel Clímaco, docente no Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra

COMENTADOR
Jorge Seguro Sanches, Presidente da Subcomissão de Saúde Global, Deputado do PS