CINCO E MEIA DA MANHÃ (Edilberto Teixeira/André Teixeira)

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CINCO E MEIA DA MANHÃ

Letra: Edilberto Teixeira
Melodia: André Teixeira

Violões solo: Luciano Fagundes
Violão base, aço, guitarrón e vocais: André Teixeira
Baixo: Pedro Terra
Gaita botoneira: Ricardo Comassetto

Imagens:
Áttila Siqueira
Eleodoro Marenco
Francisco Madero Marenco
Enrique Castells Capurro
Aldo Chiappe

"Cinco e meia da manhã", escrita na década de 1970, faz parte da singular produção poética de Edilberto Teixeira, a qual estendeu-se entre as décadas de 1950 e 1990.
Nesta composição, estão registrados detalhes de uma manhã corriqueira de estância, onde ainda cedo o rincão começa a movimentar-se através de sua gente e de sua natureza, na hora em que o mundo naquele lugar gira rodeado por sonoridades próprias e ao compasso de trabalhos cotidianos.
"Cinco e meia da manhã" canta o dia a dia e enaltece sutilezas que são a verdadeira fortuna de um rincão campeiro.
(Francisco Brasil)

"Cinco e meia da manhã
É hora de arriar os pelegos
Porque o céu está azulego
E o patrão já levantou.
Logo vem surgindo a aurora,
As Três-Marias foram embora
E a Boieira ressuscitou.

Cinco e meia da manhã
Hora de encilhar cavalo,
Outra vez cantou o galo
Trepado lá na figueira.
Quando mais, senão agora,
Índio grosso não namora
Negaceia a noite inteira.

Cinco e meia da manhã
Com a vassoura ali esquecida,
Já foi feita a recolhida
E a ordenha da vaca mansa.
Um cardeal num pé de Amora
Com seu canto comemora
A manhã clareando a Estância.

Cinco e meia da manhã
Bota os seus ossos de ponta,
Ligeiro como uma lontra
O peão velho agarra média.
Pega um tento e ata a espora
Com os dedos sujos de fora
E com o cavalo pela rédea.

Cinco e meia da manhã
Hora de parar rodeio,
Logo o peão balança o freio,
Com o cheiro de picumã.
Companheiro não se escora
E só o peão que é caipora
Queima o assado de manhã."

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