Tuna Económicas - O Mostrengo (105 Anos ISEG)

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O Mostrengo - Original da Tuna Económicas
Atuação na Aula Magna (ULisboa), no 105º aniversário do ISEG.
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Prólogo – Num Suspiro Sedento De Mar

Num suspiro sedento de mar,
O peito oco encheu-se de sonho,
O fado triste soou risonho,
A nau partiu, doeu esperar.
A alma transcendeu o ser,
Ergueu heróis, quebrou barreiras,
A pátria despiu-se de fronteiras
E o mundo uniu-se, sem saber,
Num suspiro sedento de mar.
Pôs-se um fim ao infinito
Que o horizonte quis traçar
E a glória cantou o mito
Que o império tinha escrito,
Num suspiro sedento de mar.


I Acto – O Murmúrio

Nos confins do mundo ergue-se um povo a navegar;
Murmura profundo o assombro que o quer naufragar.
Cai o céu no luto, sufoca os heróis em medo;
Desvenda-se o bruto, o gigante monstro do rochedo.
A cada prece,
A Fé esmorece.


II Acto – A Tormenta

Quem ousou rasgar águas que a mim pertencem
E em vão derramar mágoas p’ra que não sofressem?
É crua a punição nestas ondas sangrentas,
Não há fuga à maldição do cabo das tormentas!


III Acto – A Pátria

Somos a nação dos navegadores
Cegos à razão, sevos lutadores.
Poetas cantarão este povo imortal…
Perdidos no mar, achados no breu,
Queremos conquistar, queremos o que é teu!
Haverá salvação neste cabo do mal?

Somos a nação dos navegadores
Cegos à razão, sevos lutadores.
Perdidos no mar, achados no breu,
Queremos conquistar, queremos o que é teu!
À bolina do medo, no fim dos oceanos;
Quem és tu, rochedo? Somos Lusitanos.
Lusitanos!


IV Acto – O Confronto

Instrumental


V Acto – A Lenda

Das ondas, conquistador, do mar fiz-me capitão;
Chamavam-me Adamastor, mostrengo sem compaixão.
No cais da pretensa amada, meu coração ancorou;
Foi sol na madrugada, que numa ilusão brotou…

Numa pérfida noite nua, nasceu dos apelos roucos
E néscio, vesti a sua tez de beijos loucos.
Da bruma fez-se rochedo, ébrio de amor deserto;
Da sentença, outro penedo, com Tétis tão longe e tão perto.


VI Acto – A Conquista

Olhai, Deuses de um tempo acabado;
Olhai, o fim dos mitos do passado.
Rendido, o Adamastor, perdido sem favor, partiu para não mais voltar;
Lamúrias soluçou, da fúria se acalmou, apartou-se diante o nosso olhar.
Cedem as nuvens cinzentas aos ventos da bonança;
Calam-se as vis tormentas, entoa a boa esperança


Epílogo – A Ascensão

Viver, por nobres feitos
Lutar, sem ter medo de
Morrer, sob a cruz que quer
Salvar, almas de um mar por
Conquistar!

Musica: João “Aramis” Correia
Letra: Paulo “Fanan” Nunes

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