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Trocar produto por “versão saudável” virou hábito, mas muitas substituições populares não fazem sentido do ponto de vista nutricional e, em alguns casos, podem favorecer picos glicêmicos, excesso de calorias e mais gordura saturada — combinação que pesa no risco cardiovascular. Este vídeo desmonta cinco trocas comuns do dia a dia e explica, com base em composição real (não em rótulos), por que elas não entregam o que prometem.
A primeira troca analisada é óleo de coco no lugar do óleo de soja. Apesar do apelo “natural”, o óleo de coco concentra proporção muito elevada de gorduras saturadas por colher de sopa, sem vantagem calórica e com custo superior. Em termos de saúde do coração e dos vasos, o que importa é o total e o perfil de gorduras: reduzir saturada, evitar trans e priorizar mono e poli-insaturadas, dentro de um padrão alimentar globalmente equilibrado.
A segunda troca é açúcar refinado por “açúcares com sobrenome” (demerara, mascavo, orgânico). Quimicamente, todos são fundamentalmente sacarose e entregam cerca de 4 kcal por grama. Minerais residuais são irrelevantes nas quantidades consumidas e o impacto glicêmico/insulínico é semelhante. Ponto central: dose total de açúcares livres no dia, não a cor do cristal.
A terceira é pão por tapioca. A goma da tapioca é, basicamente, amido quase puro, com alto índice glicêmico quando consumida sem fibra, proteína ou gordura que retarde a absorção. Recheios calóricos e porções pouco controladas tornam fácil ultrapassar o que se consumiria em duas fatias de pão — sobretudo pão integral com fonte proteica magra, que tende a gerar mais saciedade.
A quarta é “biscoito/barrinha fit” no lugar de lanche in natura. Barrinhas e ultraprocessados “de academia” podem concentrar açúcares, xaropes e aditivos, com baixa densidade de micronutrientes. Alternativas simples (oleaginosas em porção controlada, iogurte natural, fruta inteira) oferecem melhor perfil de gorduras, proteína/fibra e maior saciedade por caloria.
A quinta é refrigerante trocado por sucos de fruta, especialmente uva e laranja. Como líquido sem fibra, o suco entrega açúcar rapidamente, elevando a carga de frutose/glicose por gole e favorecendo pico glicêmico. Em volume equivalente, suco integral pode somar mais calorias e açúcar do que um refrigerante comum. Fruta inteira, por outro lado, traz fibra e mastigação — mecanismos naturais de freio metabólico. Opções como água, água com gás, chás sem açúcar e frutas in natura são escolhas metabolicamente superiores para o cotidiano.
A mensagem final é objetiva: saúde cardiovascular não se compra no rótulo. O que determina risco e proteção é o padrão alimentar somado ao contexto — qualidade dos alimentos, porções, frequência, preparo e estilo de vida (atividade física, sono, estresse). Trocas inteligentes existem, mas começam comparando composição de fato, não slogans. Menos “modinha”, mais ciência no carrinho.
Sobre o Dr. Antonio Cascelli
Mestre e Doutor pela SCMBH-MEC
Especialista em: Cirurgia Vascular, Angiologia, Angiorradiologia e Cirurgia Endovascular
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