História do Chevette

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O Chevette foi o segundo carro da Chevrolet no Brasil e que ficou duas décadas em produção, deu origem as versões Hatch, perua e picape, e teve até câmbio automático.
Esse compacto da Chevrolet nasceu no Brasil em 1973, com origem na quarta geração do europeu Opel Kadett, era um carro de linhas limpas, sem frisos ou enfeites supérfluos, concepção tradicional, com motor longitudinal dianteiro, tração traseira com eixo rígido e freios a tambor, porém já trazia algumas soluções contemporâneas, como quatro marchas sincronizadas com alavanca no piso e sistema de freios com duplo circuito.
Especialmente moderno era o motor de 1,4 litros (1368cm3) de 68 cv, com comando no cabeçote acionado por correia, também foi dos primeiros carros nacionais a dispensar quebra-ventos, substituídos por um eficiente sistema de circulação interna de ar.
O Chevette era um “anti-fusca”, já que a VW dominava de longe o mercado de compactos.
Em 1975 teve a série especial GP (Grand Prix) em comemoração ao Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1, era o mesmo motor 1.4 que teve a taxa de compressão aumentada, elevando a potência para 72cv, também ganhou nova decoração externa, pintura prata ou em cores vivas e faixas em preto fosco no capô.
E para a linha de 1979 veio a primeira reestilização no Chevette, a nova grade frontal dividida foi baseada no Pontiac Firebird, neste mesmo ano foi lançada a primeira versão de quatro portas, a quantidade de opcionais também foi aumentada, como carburador de duplo estágio, o 4 portas fez mais sucesso fora do que no Brasil, sendo exportado para países da américa do sul.
Em 1979 foi lançada também a série especial Jeans, com forração interna, bancos e lateral das portas, de brim azul, além de detalhes externos, cor prata e os logotipos Jeans.
Para a linha de 1980, o sedan teve leve alteração na traseira com inclusão de lanternas maiores, e foram lançados dois novos irmãos, o Hatch e o Marajó, o Hatch, com 3,97 metros, era menor que a VW Brasilia e pouco maior que o 147, fez até um relativo sucesso, o Marajó, seguia a tendência lançada pela Brasília, uma perua de 3 portas, versão Station Wagon baseada nos europeus Opel Katett caravana, as opções de motorização aumentaram e era oferecida ao público os novos motores 1.4 a álcool e 1.6 a gasolina.
Uma grande reformulação do Chevette se aproximava, más antes, em 1981, foi lançada a série especial S/R, apenas para versão Hatch, com motor 1.6, com acabamento esportivo externo e interno que o diferenciava dos demais, também chegava a série especial Ouro Preto, com carroceria dourada e com saias de vinil preto.
Em 1983 toda a linha recebia nova frente com faróis retangulares, grade com frisos horizontais em preto, capô mais inclinado e lanternas traseiras maiores e retangulares, reestilização que foi inspirada no Chevrolet Monza. Por dentro também houve grandes alterações, tanto no interior quanto no painel, o motor 1.6 a álcool e os motores 1.6 a gasolina passaram a ser de série, assim como o câmbio de cinco marchas.
Para completar foi lançada picape Chevy 500 para concorrer com a picape FIAT 147, a VW Saveiro e a Ford Pampa, mas era a única com tração traseira e esta era uma vantagem sobre suas concorrentes pois permitia maior eficiência quando carregada.
Curiosamente, em 1985, o Chevette e suas verões hatch e 500, ganharam a opção de câmbio automático de 3 marchas, que também vinha com ar condicionado, que sem muito sucesso devido a pequena procura seria produzida por 5 anos.
Em 1987 as versões quatro portas e hatch deixam de ser produzidas, os demais modelos recebiam novos pára-choques e grade mais envolventes. Em seguida foi lançada a nova opção de acabamento SE, mais luxuosa e com painel mais completo, o motor 1.6 recebeu melhoramentos e passou a se chamar 1.6/S.
Continuando a racionalização das opções, em 1990 a linha Marajó foi encerrada, em seu lugar viria mais tarde o Kadett Ipanema.
Em 1992, na onda do carro 1000, foi lançado o Chevette Junior 1.0, que entrou e saiu discretamente sendo descontinuado no ano seguinte, afinal um dos principais diferenciais do Chevette era o motor 1.6.
Em 1993 a versão L 1.6/S passou a ser a única opção do Chevette, que já apresentava sinais de cansaço, em seus últimos anos vividos na década de 90, o Chevette entregava um desempenho abaixo da realidade do mercado, e assim, deixou definitivamente as linhas de montagem. O Corsa, mais moderno, assumiu a posição de caçula da Chevrolet.
O modelo Chevy 500 DL ainda foi produzido até 1995, em seu lugar, viria mais tarde a picape Corsa, o velho Chevette foi considerado confiável e de manutenção barata e descomplicada, entre os modelos de 1973 e 1993 emplacou mais de 1.200.000 unidades, em alguns países da américa do Sul ainda esteve em fabricação até 1998, como Colômbia e Uruguai.

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