COMO MARIA QUITÉRIA MORREU?

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Como Maria Quitéria morreu?

Maria Quitéria de Jesus Medeiros , foi uma mulher brasileira que se destacou por sua participação na luta pela independência do Brasil. Ela é considerada uma das heroínas da independência e uma figura importante na história do país.

Maria Quitéria nasceu em 27 de junho de 1792, ela foi a primeira filha de uma família de fazendeiros do estado da Bahia. Enquanto sua mãe dona Quitéria cuidava da casa, seu pai Gonçalo cuidava do gado. Como uma criança esperta, ela tirou o melhor dos dois mundos.
Através de sua mãe ela aprendeu a cozinhar e cuidar da casa, já com seu pai ela aprendeu agricultura, caça, cavalgada e até manejo de armas. 


Quando Maria, estava com 10 anos de idade, sua mãe morreu, e ela precisou cuidar de seus irmãos mais novos, e passou a cumprir um papel mais importante na casa. Porém, cinco meses depois da morte de sua mãe, seu pai se casou novamente, enquanto Maria ainda estava de luto. O segundo casamento durou pouco, mas logo seu pai se casou pela terceira vez. Maria não gostou muito dessa nova mulher, que tentou se intrometer nos hábitos da família, e se opôs ao seu estilo de vida moleca. No entanto, ela amava suas novas irmãs que vieram desse casamento.


Em 1822, o Brasil estava passando por um momento de turbulência, e vários grupos de guerrilheiros foram criados em todo o Brasil para lutar pela independência. Um desses grupos chegou à casa de Maria com a intenção de recrutar homens para a causa. Maria gostou da ideia e pediu autorização ao seu pai, mas ele não permitiu. Com a proibição de seu pai, Maria fugiu para a casa de sua irmã, que havia se casado com um homem em uma aldeia vizinha. Sua irmã cortou seu cabelo enquanto seu cunhado lhe fornecia roupas masculinas e autorizou que ela usasse seu nome. Já trajada como um homem, ela dirigiu-se ao Regimento de Artilharia mais próximo para se registrar, ela foi a primeira mulher a se alistar pela independência, embora de forma disfarçada.  


Seu batalhão se deslocou por toda a região da Bahia, travando várias batalhas e todas as vezes Maria, ou “Soldado Medeiros”, se destacou por sua bravura e habilidade. Depois de alguns meses, porém, em junho de 1823, seu pai foi ao encontro de seu batalhão, com a intenção de desmascará-la,  revelando sua verdadeira identidade a seus camaradas. Surpreendentemente, eles não se importaram que ela fosse mulher. O capitão a proibiu pessoalmente de sair e seu pai teve que voltar para casa de mãos vazias.
 
Ao deixar o acampamento sozinho, e com enorme tristeza, seu pai disse a Maria que ela não teria mais lugar em sua vida ou em sua família.

Agora desmascarada, Maria não poderia mais se vestir de homem, e seu major deixou bem claro que ela não receberia nenhum tratamento especial. Maria aceitou essas condições, pedindo apenas para modificar os premiados punhos e gola de cor verde de seu uniforme. Ela adicionou um kilt xadrez em cima de suas calças brancas. 


Ao longo de seu tempo no campo de batalha, ela lutou na foz do rio Paraguaçu e participou das batalhas de Concepción, Itapúa e Pituba. Com o fim da campanha bélica, foi promovida a cadete em julho de 1823. Posteriormente, foi recebida no Rio de Janeiro em 20 de agosto de 1823 pelo imperador Pedro I, que lhe concedeu o merecido e inédito posto de tenente. Pela primeira vez, um soldado foi condecorado pelas mãos do Imperador como “Cavaleiro da Ordem Imperial da Estrela do Sul”.

O Governo Provincial da Bahia, uma vez que ela foi condecorada como tenente, concedeu-lhe  o direito de portar uma espada. Voltando para casa ela trouxe consigo, uma carta do imperador ao pai, pedindo-lhe que perdoasse a filha pela desobediência. Ao ler a carta seu pai a aceitou de novo na família.


Já na Bahia, ela se casa com um antigo namorado, chamado Gabriel Pereira de Brito, com quem teve uma filha, Luísa Maria da Conceição. Juntos viveram como lavradores até o falecimento de seu marido.

Pouco se sabe realmente como foram seus últimos  anos, sabe-se que seu pai deixou um testamento, onde ela adquiriu alguns bens. Em 1835, ela se muda novamente para Feira de Santana para tentar receber parte da herança do pai, que havia morrido em 1834.

Porém, diante da demora da justiça, ela decidiu ir para Salvador, onde viveu seus últimos anos no anonimato. Ela sofria com uma inflamação no fígado e estava quase cega. Maria Quitéria faleceu em 21 de agosto de 1853, aos 61 anos de idade, devido a doenças no fígado.

Seu corpo foi sepultado na Igreja Matriz do Santíssimo Sacramento, no bairro de Nazaré.

Maria Quitéria é considerada uma das maiores heroínas da história do Brasil e uma inspiração para as mulheres que lutam por seus direitos e pela liberdade. Ela foi reconhecida pelo Exército Brasileiro como patronesse do Quadro Complementar de Oficiais e teve seu nome usado por movimentos feministas durante a ditadura militar.

E foi assim que Maria Quitéria morreu.

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