6ª PARTE - O PORTO QUE SUBSTITUIU O CAIS DO VALONGO no Desembarque Ilegal de Escravos, após 1831.

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PORTO VELHO DA PRAIA DA PIEDADE – MAGÉ. LOCAL DE DESEMBARQUE ILEGAL DE ESCRAVOS VINDO DA ÁFICA, APÓS 1831 - 6A PARTE.

Membros da antiga elite ou comerciantes locais, se instalaram nas proximidades da Corte, no Rio de Janeiro, e receberam do Príncipe Dom João VI, terras para o cultivo do café.

O governo reconhece-lhes o espírito aristocrático e a importância política, criando Titulares da Monarquia, Viscondes e Barões, os Cafeicultores da Província do Rio de Janeiro.

A atividade cafeeira exigia altos investimentos, pois o café é uma planta perene e a primeira colheita só ocorre após quatro anos.

Em 1831 quando foi assinada a LEI FEIJÓ, a Economia Brasileira nessa época, estava voltada para a Agricultura de Exportação, e tinha como principal produto o Café.

Com o cumprimento da Lei Feijó de 1831, que proibia o Tráfico Negreiro, levaria a economia do Brasil Império a desmoronar.

Os barões do café eram os grandes latifundiários que produziam café no Brasil durante o século XIX. Eles se enriqueceram e contribuíram para o aumento da arrecadação do Estado imperial.

A Lei Feijó, de 1831, era para acabar com o Desembarque de Escravos vindo da África, do CAIS DO VALONGO no Rio de Janeiro, e de todo o Território do Brasil.

De fato, o Tráfico Legal de Escravos vindo da África, que desembarcavam no CAIS DO VALONGO no Rio de Janeiro acabou. Mas será que acabou mesmo?

Claro que não!

Sem o Cais do Valongo, que foi o Maior Porto Receptor de Escravos do Mundo, cuja estimativa foi de um milhão de Escravos Africanos, como ficou a Exportação do Café no Brasil Império?

Os Proprietários fluminenses tornam-se os súbditos mais ricos do Império.
Os Barões do café, eram os grandes latifundiários na Província do Rio de Janeiro durante o século XIX, não queriam perder as suas riquezas, por causa da LEI FEIJÓ.

Então, quem trabalhava nessas Fazendas de Café?

De acordo com o Professor Carlos Gabriel Guimarães, os escravizados desembarcavam no Porto Velho da Praia de Piedade – Magé, ilegalmente e seguiam para as Fazendas do Interior do Estado.

Será que tinha mais Portos Clandestinos na Baía da Guanabara, que continuava o Tráfico Negreiro, desrespeitando a LEI FEIJÓ de 1831?

Até agora, só sabemos do PORTO VELHO DA PRAIA DA PIEDADE - MAGÉ, utilizado para Burlar a Lei Feijó de 1831, como mencionou o Professor Carlos Gabriel Guimarães.

Na Sessão do dia 19/10/1836, o Governo Provincial, começa a legalizar o Porto da Praia da Piedade, que continuava com atividade Ilegal de receber escravizados.

Mas como será feita essa Legalização?

Seu poder de influência junto à Assembleia do Rio de Janeiro fez com que em 1836, o Governo Fluminense autorizasse Francisco Leite Ribeiro para construir a Estrada, que ligava o Porto Velho da Piedade - Magé, a Sapucaia, na divisa com Minas Gerais.

ANTIGA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO RIO DE JANEIRO 1835

O Construtor da Estrada do Porto Velho da Praia da Piedade – Magé a Sapucaia, Francisco Leite Ribeiro, era de São João Del Rey, Minas Gerais. Foi Capitão de Ordenanças e Comendador da Imperial Ordem da Rosa.

Fundou diversas fazendas a partir das quais se iniciou a colonização da região, que inclui os atuais municípios Mineiros de Mar de Espanha, Além Paraíba, Chiador e Santo Antônio do Aventureiro.

A mais importante das fazendas, chamada LOURIÇAL em Mar de Espanha, a 1ª Fundada por Francisco Ferreira Leite, chegou a apresentar 140 mil pés de café e 228 escravos.

Os primeiros a desbravar a Região da Zona da Mata Mineira, foram os irmãos Francisco e Custódio Ferreira Leite, no período da Construção da Estrada do Porto Velho da Praia da Piedade – Magé, à Sapucaia, divisa com Mar de Espanha, da Zona da Mata Mineira.

Entre 1835 e 1867, a produção de café sextuplicou. A cafeicultura fluminense atingiu seu nível máximo de produção em 1882

Foi, à época, uma das maiores, senão a maior fortuna da Província de Minas Gerais.

Como muitos membros da elite colonial, foi também um importante comerciante e utilizador da mão-de-obra escrava, e registros apontam que traficou ao menos 267 escravos, em 8 remessas, com destino às suas fazendas no interior de Minas Gerais.

As mesmas fontes apontam que, somados, outros membros de sua família traficaram mais de mil escravos durante a mesma época,[ e seu irmão Francisco, ao falecer, deixou como herança, dentre numerosos bens, 228 escravos.

Afonso Taunay, em “História do Café no Brasil”, diz que “O Grande Promotor do Êxodo da Família “Leite Ribeiro, foi Custódio Leite Ribeiro, o Barão de Aiuruoca, de cuja atuação como propagandista da Lavoura do Café.

Como utilizador da mão-de-obra escrava, Custódio Ferreira Leite traficou ao menos 267 escravos, em 8 remessas, com destino às suas fazendas no interior de Minas Gerais.

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