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O Reino de Gana foi um dos mais poderosos e ricos reinos da África, que existiu entre os séculos IV e XII na região onde hoje estão os países Mali e Mauritânia. Neste vídeo, vamos conhecer as origens, as características, a economia, a religião, a política e o fim desse reino que ficou conhecido como “Terra do Ouro”.
O Reino de Gana surgiu da união de comunidades de agricultores que se organizaram para se defender dos ataques de povos nômades do deserto do Saara. O nome “Gana” significa “chefe guerreiro” e era o título do rei, que tinha poder absoluto sobre o território e os povos dominados. O rei era considerado sagrado e vivia em uma cidade chamada Cumbi-Salé, que era dividida em duas partes: uma onde ficava o palácio real e os templos animistas, e outra onde moravam os comerciantes muçulmanos.
O comércio foi a principal atividade econômica do Reino de Gana, que se beneficiou da sua localização estratégica entre o deserto do Saara e os rios Níger e Senegal. O reino controlava as rotas comerciais que ligavam a África Ocidental ao mar Mediterrâneo, por onde circulavam produtos como ouro, sal, cobre, tecidos, cavalos e escravos. O ouro era abundante na região e era a principal fonte de riqueza do reino. O rei cobrava impostos sobre todas as mercadorias que entravam ou saíam do seu território.
A religião do Reino de Gana era mista, pois conviviam o animismo e o islamismo. O animismo era a crença nos espíritos da natureza e nos ancestrais, que eram cultuados em rituais e sacrifícios. O islamismo foi introduzido pelos comerciantes árabes que se estabeleceram no reino e influenciaram a cultura, a escrita, a arte e a arquitetura locais. O rei tolerava a presença dos muçulmanos, mas não se converteu ao islamismo.
A política do Reino de Gana era centralizada nas mãos do rei, que tinha autoridade sobre todos os assuntos administrativos, militares, judiciais e religiosos. O rei contava com o apoio de um conselho de ministros, de um exército permanente e de uma rede de governadores provinciais. O rei era sucedido pelo filho da sua irmã mais velha, pois a sociedade era matriarcal antes da chegada dos árabes.
O fim do Reino de Gana aconteceu no século XII, por causa de vários fatores internos e externos. Entre eles, podemos citar: a descoberta de novas fontes de ouro na África Ocidental, que reduziu o monopólio do reino; as revoltas das etnias subjugadas pelo reino, que enfraqueceram o poder central; a seca prolongada, que prejudicou a agricultura e a pecuária; e a invasão dos almorávidas, um grupo muçulmano fanático que conquistou Cumbi-Salé e impôs o islamismo à força. O Reino de Gana entrou em decadência e foi substituído pelo Império do Mali no século XIII.
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