ERRO NA LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE PROJETO DE SAPATA ISOLADA I As 3 falhas mais comuns no projeto

A leitura e interpretação do projeto de fundações consiste em ter as dimensões corretas da estrutura do solo, como profundidade,
dimensões de largura e altura, sistema de armações e detalhes
construtivos que o projetista idealizou para a obra específica. Nesse vídeo, te apresento os 3 erros mais comuns que os profissionais da construção civil tem durante a leitura do projeto de fundação.

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Olá,

Como vai

Afinal, a forma de comunicação dentro do canteiro de obras é atráves da leitura e intepretação dos projetos. Embora, a diferença de cada projeto a leitura consiste em enxergar como será a estrutura pronta, mas com todo o processo até chegar no objetivo final. Dessa forma, as dimensões, bitola, tipo de concreto, escavação e detalhes construtivos.

Nesse sentido, a sapata isolada é uma fundação do grupo das fundações rasas ou superficiais, onde permite uma estrutura com até 2 metros de profundidade e número do golpe do SPT 8 ou maior.

Esse tipo de fundação é excelente quando precisamos receber e transmitir cargas oriundas de carregamento concentrado, por exemplo, pilares.

A leitura do projeto da sapata tem alguns pontos que merecem cuidados, nesse vídeo mostro alguns macetes para não correr o risco, onde os problemas são:

Concreto magro: o concreto magro ou a utilização do lastro de brita tem papel de separar o concreto estruturalcom o solo, o que permite que essa camada seja utilizada para garantir uma maior vida útil da estrutura.
Embora não se tenha uma regra, o uso pode ser encontrado em 5 cm com concreto com baixo teor de cimento.

Ganchos da sapata virados para cima: esse é um erro que acaba gerando dúvidas, onde as pessoas ficam na dúvida se os ganchos das armaduras da base da sapata deve ficar para cima ou para baixo
isso é um equívoco que acabou gerando muitas dúvidas. Sempre deixe os ganchos da sapata virados para a parte superior, isso garante que o concreto tenha uma aderência o que possibilita um peça mais rígida e longe de ataques químicos devido a falta de cobrimento.

Uso de treliça no pilar de conexão: jamais use esse tipo de armadura no projeto, visto que a treliça deve ser utilizada em laje treliçada. O motivo da adoção errada é a questão da economia
do aço que acaba perdendo eficácia com o tempo, pois, a estrutura fica limitada em reformas ou na ampliação da edificação. Sendo que a bitola da treliça é fora do padrão, não possui estribos para resistir aos esforços de esmagamento e muito menos ao esforços de flambagem. A forma correta é utilizar das bitolas entre 5 mm ou superior em estribos fechados, com barras nas diagionais.

Geometria da sapata: um erro clássico é acharem que a sapata deve dimensionada como base na geometria que o pilar da superestrutura utilizar. Isso não quer dizer que sempre teremos sapatas quadras ou retangulares, depende da concepção estrutural. Por isso, podemos ter sapata no formato circular, quadrado, retangular ou a geometria especificada no projeto.

Bons estudos!
Eng Pedro Rodrigues