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Um cerco sangrento chegou ao fim, e o Exército Arakan (AA) agora controla a fronteira de 270 km entre Mianmar e Bangladesh. Mais de 450 soldados morreram, e imagens do comandante capturado, o Brigadeiro-General Thurein Tun, foram divulgadas. O regime militar de Mianmar, pela primeira vez, perdeu o controle total de uma fronteira. Ao retornar a Maungdaw, vi vilarejos queimados e a devastação deixada pela guerra. Os Rohingyas, perseguidos por anos, agora enfrentam uma nova realidade sob o controle do AA.
O AA tenta estabelecer sua própria administração, mas muitos deslocados afirmam que não recebem apoio suficiente. Enquanto isso, outros grupos insurgentes aceitaram um pedido de cessar-fogo da China. A situação se agravou com a escolha de grupos militantes Rohingyas de se aliar ao exército, apesar da histórica perseguição. A batalha foi feroz, talvez a mais sangrenta desde o golpe militar de 2021.
O AA, formado em 2009, já controla vastas áreas do Estado de Rakhine, administrando-as como se fossem um estado próprio. Muitos Rohingyas não apoiam esses grupos, mas alguns preferem viver sob a administração do AA. O exército está em retirada, perdendo cidades uma após a outra. A última unidade militar se retirou para BGP5, onde o cerco foi imposto.
O líder do golpe, General Min Aung Hlaing, enfrenta mais uma derrota humilhante. A situação dos Rohingyas é crítica, com muitos expulsos e sem retorno. O AA, embora vitorioso, não divulga suas próprias baixas, mas a intensidade dos combates sugere perdas significativas.
A população Rohingya, ainda em grande número, vive sob incerteza. O AA promete um futuro independente, mas a relação com os Rohingyas é complexa. A luta continua, e a pressão internacional aumenta. O exército de Mianmar, cercado e em desespero, enfrenta um futuro incerto.
A situação em Rakhine é alarmante, com a ONU alertando sobre a fome iminente. O cerco a BGP5 foi brutal, com a rendição dos soldados marcada por bombardeios intensos. O AA agora se [ • Запись ]...
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