NFPA é uma instituição que se dedica a proteger vidas e bens em emergências de incêndios e outros perigos. Com normativas específicas para cada tipo de operação, faz um desenvolvimento em âmbito profissional, de educação, programas de assistência às comunidades e investigação. Hoje podem ser encontrados escritórios da NFPA no Canadá, México, França e China. As normas NFPA já foram traduzidas em diversas línguas e norteiam ações de socorro em diversas partes do planeta.
Nas atividades de resgate, basicamente vamos falar das seguintes normas:
NFPA 1006: Qualificação profissional de técnicos em resgate.
NFPA 1670: Operações e treinamentos para busca técnica em resgate.
NFPA 1983: Cordas de segurança e equipamentos de emergência.
Outras normativas acabam complementando as operações e serão abordadas em seus respectivos capítulos.
NFPA 1006
Capítulo Resgate com Cordas
Esta norma identifica os requisitos mínimos de desempenho do trabalho para os corpos de bombeiros e outros funcionários de resposta a emergências que realizam operações técnicas de resgate.
Em seu texto, descreve e divide os requisitos mínimos em dois níveis distintos, com competências baseadas em princípios. Basicamente os níveis exigem os seguintes ítens:
Nível I:
Construir sistema de ancoragem de pontos múltiplos;
Selecionar nós efetivos para as operações;
Construir sistemas de vantagem mecânica;
Montar sistemas com cordas múltiplas;
Verificar a segurança das operações;
Construir sistema de corda fixa para ascenção e descensão de cargas;
Utilizar equipamentos de proteção individual de forma efetiva;
Subir e descer em cordas fixas em grande ângulo.
Nível II:
Transpor vítimas em um sistema vertical;
Selecionar dispositivos de transporte e extração;
Coordenar um grupo para resgatar vítima presa em corda fixa;
Coordenar ações de montagem de sistemas de grande ângulo;
Avaliação da segurança nas operações de resgate;
Atuar como operador em ascensão e descensão de cargas em locais elevados.
NFPA 1670
Capítulo Resgate com cordas
Este padrão identifica e estabelece níveis de capacidade funcional para a condução eficiente e eficaz de operações em buscas técnicas e resgate, minimizando as ameaças aos socorristas. Destina-se a ajudar a autoridade competente a avaliar um risco de busca e resgate técnico dentro da área de resposta, identificar o nível de capacidade operacional e estabelecer critérios operacionais.
Ao revisar esta norma, observamos que ela se divide em dois níveis a capacidade operacional das equipes de resgate, estabelecendo os critérios para as características de cada unidade de trabalho, desta forma:
Nível Operações: Este nível apresenta a capacidade de uma organização de busca e resgate para responder, identificar perigos, usar equipamentos e técnicas básicas em ocorrências de resgate, ou seja, se analisarmos esta descrição, percebemos que o texto se refere às unidades de atendimento convencional que, entre tantas demandas, também responde chamados de resgate com necessidade de uso de cordas.
Podemos considerar que seria semelhante ao serviço das unidades orgânicas dos corpos de bombeiros, onde os profissionais estão de plantão e não sabem qual será o próximo chamado, sendo necessário dar, no mínimo, uma resposta básica, solicitando se necessário uma equipe especializada para a conclusão do trabalho.
Nível Técnico: Este nível apresenta a capacidade de uma organização de busca e resgate para responder, identificar perigos, usar equipamentos e técnicas avançadas em ocorrências de resgate.
Entende-se, assim, que essa equipe tem capacidade de adotar procedimentos avançados de acordo com a característica do resgate. Ao trazermos este modelo para o dia a dia, vemos que se assemelha muito as unidades especializadas que estão dentro das corporações que atendem emergências. Que também poderia ser uma equipe com função específica, como é o caso do GBS (Grupo de Busca e Salvamento) que atua criteriosamente em ações de socorro específicas, não tendo uma natureza de atendimento de ocorrências cotidianas.
NFPA 1983
Esta norma apresenta os requisitos mínimos de segurança para os equipamentos utilizados por equipes dos serviços de emergência durante salvamento, incêndios e outras operações que envolvam altura.
Escape: Autorresgate imediato de uma só pessoa diante de uma situação de emergência de vida ou morte, geralmente usado sozinho, utilizando componentes de sistemas ou sistemas desenhados para o escape.
Technical: Equipamentos ou sistemas desenhados para cargas de uso technical e escape com cargas de trabalho com peso de até 136 kg (300 lbs).
General: Equipamentos ou sistemas desenhados para cargas de uso general, technical e escape com cargas de trabalho com peso de até 272 kg (600 lbs).
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