Projeções - Monoema, Compilado em Atema (com texto sobre Monoema)

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Monoema: Compilado em Atemas



Você
Será
Compilado

de
Quase
Todos
Os

Poemas
Enquanto
rola
Esse

Som
Que
Vocês
Escutam
Agora

Um
Trecho
De
Cada

Compilado
Em
Vários

Pontos
Do
Palco

De
Seu
Fundo
Projete

A
Voz
Compilado
E

Olha
Que
Talvez
Você

Tenha
Esquecido
Esse
Outro

Sentido
Do
Projetar-se

Enão
Sai
Da
Cochia

(Há
Um
Cheiro
Putrefato
No
Ar)

Do
Esquecimento
Vem
E
Fala

Em
Bom
Tom

O
Primeiro
trecho
Em

Forma
De
Atema (ato+poema)
E
Essa

Forma
Se
Torna
A
Cidade
Atema

Lugar
Dos
Atos
Em
Poemas

E
Aos
Poucos

Vai
Se
Formando
Se

Confirmando
Ser
Compilado
Ente


Busco
Outros
Signos
Pra

Desestabilizar
sua
Persona
Com
Sinônimos

Eu
Faço
Isso
Pra
Te

Dizer
Pra
Não

Soar
Repetitivo
Não
Gosto

De
Enganar
Nem
Ser
Enganado

Compilado
Digas
O
Que
Tens

De
Dizer
Agora
A

Primeira
Projeção
Qual
Foi

Vamos

Juntos
Ver

Pego
Um
Trecho
E

Vocifero
Como
Se

Fosse
Um
Urso

Mas
Também
Como
A
Presa

Atravancada
Em
Plena

Montanha
Recordando
Depois

O
Dente
O
Olho
A
Fúria
E
O
Teu
Medo
Pavor


Tua
Cara
Na
Boca

Do
Urso
Compilado
Diz

Isso
É
Um
Livro

Me
Compilas
De
Tuas

Ideias
Junto
As
Suas
Memórias
Mais

O
Que
Vossa
Pessoa
Inventa
Ficcionaliza

Isso
Compilado
Se
Trata
Aqui

Agora
Que
Me
Vem
Isso

A
Cabeça
Se
Trata
De

Um
Diálogo
Entre
compilado
E
Isso

Agora
Entraria
O
Compilado
Em
Cena

Mas
Compilado
Aos
Poucos
Se
Ausenta

Até
Que
Em
Si
Mesmo
Se
Incensa


Guilherme Laport



SOBRE MONOEMA


Projetar a voz no palco é um recurso cênico que coloca a voz do ator num outro plano, é uma ferramenta de amplificação e por isso, de transformação de uma coisa em outra.

Nesse “monoema”, escrita que se apresenta em forma de poema e tem voz de monólogo e insinua diálogo a projeção dessas vozes, fica por conta de um personagem que se chama, “Compilado”, que se divide sendo as próprias partes do poema que está sendo escrito e dos trechos do poema que o eu- lírico promete que irá citar mas que não se apresenta.

No entanto, tudo que foi descrito acima, além de se dar por meio dos atos desse personagem que se subdivide, se conforma numa outra camada subjetiva onde os próprios atos são Poemas também, por isso Atemas.

E não para por aí, pois Atemas também é o nome de uma cidade apenas para constar nas estrofes e inventada por conta da referência a cidade de Atenas. Atos que são Poemas que é uma cidade que está num poema que reafirma tudo isso.

A Ideia para a ideia dessa subdivisão, na verdade chamei de subdivisão, mas não sei se é bem isso, vem da leitura que empreendo no momento, o romance da escritora Hilda Hilst, escrito em 1970, onde três personagens estão fluindo em vozes que se alternam, o livro se chama, Fluxo-Floema e este Monoema é uma homenagem a ela, “a Pavrarara” da literatura contemporânea.



Guilherme Laport

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