PISTOM DE GAFIEIRA - Moreira da Silva

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PAROUVIR
músicas antigas

(0097)

título: "Pistom de Gafieira"
intérprete: Moreira da Silva
idioma: português (Brasil)
ano da gravação: LP de 1966
autor: Billy Blanco


(com letra)


Na gafieira segue o baile, calmamente,
Com muita gente dando voltas no salão;
Tudo vai bem, mas eis porém que, de repente,
Um pé subiu e alguém de cara foi ao chão.

Não é que o Doca, um crioulo comportado,
Ficou tarado quando viu a Dagmar,
Tôda soltinha dentro de um vestido-saco,
Tendo ao lado um cara fraco,
E foi tirá-la p'ra dançar.


O môço era faixa preta, simplesmente,
E fez o Doca rebolar sem bambolê;
A porta fecha e, enquanto dura o vai-não-vai,
Quem está fora não entra, quem está dentro não sái.

Mas a orquestra sempre toma providência,
Tocando alto p'ra polícia não manjar;
E, nessa altura, como parte da rotina,
O pistom tira a surdina..
E põe as coisas no lugar.


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Obs.: O samba "Pistom de Gafieira" foi gravado originalmente por Sylvio Caldas em 1959; no final do mesmo ano foi gravado também por Ary Cordovil. A gravação de Moreira da Silva foi feita para o seu LP "Conversa de Botequim", lançado em 1966 pela Odeon e relançado em 1970 pelo selo Imperial.


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Antônio Moreira da Silva (Rio de Janeiro - RJ - 01/abr/1902 ● Rio de Janeiro - RJ - 06/jun/2000) foi um cantor e compositor que usou o nome Moreira da Silva em sua carreira artística. Ainda adolescente ganhou o apelido "Mulatinho", que foi ficando esquecido quando começou sua vida artística e passou a ser conhecido também como "O Tal", como "O Personalíssimo", como "Kid Morengueira", e como "Morengueira".

Perdeu o pai, trombonista da Polícia Militar, quando tinha dois anos e teve uma infância e uma juventude muito pobres. Ainda criança Moreira foi obrigado a deixar a escola e fazer vários tipos de trabalho para ajudar a mãe no sustento da casa. Aos 19 anos começou a trabalhar como motorista de praça. Mais tarde abandonou o táxi para se tornar motorista de ambulância da prefeitura do Rio de Janeiro, profissão que manteve paralelamente à sua vida artística até aposentar-se como funcionário público.

Iniciou sua carreira artística ainda na década de 1920, cantando músicas românticas em bares e em bailes pela cidade do Rio de Janeiro. Em 1931 foi contratado pela Odeon e gravou seu primeiro disco, com os pontos de macumba "Ererê" e "Rei de Umbanda" (ambas de Getúlio Marinho); no selo desse disco, seu nome aparece como Antônio Moreira "Mulatinho". Como compositor, sua primeira música gravada foi a marcha "Sá Miquilina" (feita em parceria com Heitor Sodré), cantada por ele mesmo em 1935, na Columbia.

Em 1936, durante uma apresentação...

Esse resumo biográfico de Moreira da Silva continua na postagem de "Gago Apaixonado" em...
   • GAGO APAIXONADO - Moreira da Silva  

Em 1996 foi lançado pela Editora Record o livro "Moreira da Silva - o último dos malandros", escrito por Alexandre Augusto; (esse livro foi relançado em 2013 pela Sonora Editora).


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William Blanco de Abrunhosa Trindade (Belém - PA - 08/mai/1924 ● Rio de Janeiro - RJ - 07/jul/2011) foi um cantor, compositor, violonista, e arquiteto que usou o nome Billy Blanco em sua vida artística. Também ficou conhecido como "O Diamante da Bossa Nova".

Dedicou-se à música e à poesia desde os tempos do ginásio, participando de programas de rádio como "Hora juvenil", da Rádio Clube de Belém (PA). Mais tarde começou a atuar em clubes e fez parte de um conjunto que se apresentava no Cassino Marajó. Ainda em Belém, iniciou sua formação universitária na Escola de Engenharia do Pará.

Em 1946 mudou-se para São Paulo, onde estudou arquitetura na Universidade Mackenzie e atuou como músico de dancings. Dois anos depois transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde diplomou-se como arquiteto em 1950 pela então Universidade do Brasil. Nessa época também estudou harmonia e teoria musical. No Rio de Janeiro Billy conheceu o arquiteto Sérgio Bernardes, de quem conseguiu um emprego de desenhista em seu escritório e acesso ao mundo musical carioca da época. Dedicou-se à música sem abandonar a profissão de arquiteto.

Sua primeira composição gravada foi o samba "P'ra Variar" (sem parceiro), interpretada pelos Anjos do Inferno na RCA-Victor em 1951. Entre suas mais de trezentas músicas gravadas, as mais conhecidas são "A Banca do Distinto", "Estatutos da Gafieira", "Mocinho Bonito", e "Pistom de Gafieira", todas sem parceiro; em parceria com Tom Jobim compôs "Tereza da Práia".

Billy também participou da composição de trilhas sonoras para produções de cinema, teatro, televisão, e campanhas publicitárias.

Em 1996 Billy Blanco lançou pela editora Record o livro "Tirando de Letra e Música", uma seleção de suas canções com o histórico de cada uma delas.


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contacto: [email protected]

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