A centenária Ponte São João em Morretes - Ferrovia Paranaguá Curitiba

Описание к видео A centenária Ponte São João em Morretes - Ferrovia Paranaguá Curitiba

Nosso passeio hoje é pela magnifica e centenária ponte São João, localizada em Morretes no Paraná, na ferrovia Curitiba Paranaguá, no passeio de trem, você passa por essa ponte espetacular.

✅ Gostou desse vídeo?
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
✍️ Deixe seu comentário
Ative o 🔔 das notificações
📢 Compartilhe com os amigos
🕵 Siga nossas redes ➽ https://linktr.ee/bronisedrones
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

📖 Historia: 📖

Obra de arte da engenharia brasileira do Século XIX integra o conjunto de viadutos da ferrovia Paranaguá-Curitiba. A ponte foi projetada no Brasil e construída na Bélgica, sendo transportada em pedaços e montada no local pelos trabalhadores da obra.

Possui 112 metros de extensão, divididos em 4 vão, o maior com 70 m, sendo a ponte mais longa da ferrovia e também a mais alta pois seu vão central está a 55 metros de altura em relação ao fundo da grota do Rio São João, o equivalente a um edifício de 24 andares. É a ponte mais longa e também a mais alta da ferrovia.

O livro "Uma viagem de 100 anos: Ferrovia Paranaguá-Curitiba, 1885 – 2 de fevereiro – 1985" contem nas páginas 139-140 a explicação seguinte do engenheiro Teixeira Soares: “Os três vãos pequenos são vencidos com vigas de alma cheia. Só o vão central é de treliça. Assenta sobre pilares de ferro batido, apoiados em base de alvenaria de pedra. A estrutura metálica é fabricada na Bélgica. Fornecemos os perfis do terreno natural e do greide. Eles projetam cada ponte ou viaduto de acordo com o trem de carga especificado. Aqui fazemos a montagem, que não é fácil. Para muita gente pode parecer desperdício pilares metálicos, se estamos rodeados de granito e de gnaisse em abundância. Acontece que a experiência europeia concluiu que, a partir de 30 metros, o ferro torna-se mais econômico do que a alvenaria de pedra. O alojamento e a manutenção do numeroso pessoal necessário à execução de importantes maciços de alvenaria acarretam dificuldades. Embora isso, os pilares metálicos devem ser embutidos em bases de alvenaria, com certa altura. Não só impedem que a unidade provoque a corrosão do metal, como evitam que suba até a estrutura metálica. Para vãos inferiores a 15 metros, os europeus recomendam vigas de alma cheia. Mais afoitos, os americanos as empregam até vãos de 35 metros. Seu inconveniente é a rebitagem. Trabalho insano. Como estamos sujeitos ao mercado europeu, acima de 15 metros usamos vigas em treliça, a exemplo do vão central. As treliças simples são três. Em “V”, conhecidas por vigas ‘Warren’, do nome do engenheiro inglês que primeiro as usou no seu país. Em “N”, ou Monier, nome do engenheiro belga que as patenteou em 1858, na Alemanha. Finalmente as Neville, nome tirado do engenheiro americano que as inventou, mas que não passam de um tipo misto das anteriores. Aqui, dada a extensão do vão, os belgas projetaram uma treliça múltipla dupla. Nesta ponte foram consumidos 3.242 metros cúbicos de alvenaria de pedra e 442 toneladas de ferro."

A ponte foi o último desafio da ferrovia, pois intensas chuvas paralisavam as obras. Começou a ser construída no início de 1882, foi inaugurada em 26 de junho de 1884. Em 1944 ela recebeu um cavalete de reforço no maior dos vãos.

🤜🤜🤜🤜🤜Conheça os nossos canais parceiros🤛🤛🤛🤛🤛

Cristina crochê: https://goo.gl/XLnbqk
Mundo Curioso: https://goo.gl/c5RKAy (Narradora do Canal)
Vanspilla: https://goo.gl/WTZ6n2

#bronisdrones
#broniimagensaereas
#curitiba
#paraná
#paranagua
#paranaguá
#morretes
#pontes

Комментарии

Информация по комментариям в разработке