ORALIDADE: entenda o que é isso, por que evitar na REDAÇÃO e COMO NÃO ERRAR - Imaginie

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Você sabe o que são as marcas de oralidade e por que elas devem ser evitadas na redação? Confira em nosso vídeo! ➡ http://bit.ly/marcas-oralidade

Olá! O papo de hoje é sobre “oralidade”. O corretor já marcou isso em sua redação? E você, ficou sem saber o que fazer para não perder pontos por causa dela? Bom, então assiste esse vídeo e não erre mais! ;)

É normal que a gente queira colocar na escrita expressões comuns do nosso discurso cotidiano. Por exemplo, vai me dizer que você nunca falou que “fulano não é flor que se cheire”?
Mas, afinal, o que significa não ser “flor que se cheire”?
Significa que a pessoa não é confiável, não é honesta, sabe?
Essa expressão, porém, é um tanto abstrata, não adequada, portanto, ao tipo textual cobrado no Enem.
Há, ainda, quem na hora da escrita pergunta ao leitor se este concorda, colocando, por exemplo, um “né?!” no meio do parágrafo. Bom, não pode! Por isso, neste vídeo, iremos te orientar quanto às formas de transformar expressões subjetivas da língua e torná-las concretas!
Bom, para começar, evite as interjeições. São aquelas expressões que denotam emoção ou sentimento, justamente as características que são inadequadas ao gênero em questão. Geralmente, elas vêm seguidas de exclamação.

Evite demonstrar ao leitor que você sente alegria, alívio, desejo ou reprovação por algo.

Descarte, inclusive, palavras que denotam sentimento, como dizer “infelizmente”, “dolorosamente”, ou generalizações, como “inegavelmente” e “definitivamente”.

Por quê? Aquilo que é uma lástima pra você, doloroso demais e que não se pode negar ou que é definitivo, pode não ser pra outra pessoa. Pense nisso e tenha atenção!

Não use jamais os verbos no modo imperativo, pois é inadequado ao tipo textual dissertativo-argumentativo conversar diretamente com o leitor. O imperativo verbal expressa o desejo ou a ordem do interlocutor ao cumprimento de uma ação. Pode ser, também, um pedido, um convite ou uma súplica. Mas você não deve fazer nada disso na redação. Seu papel é convencer o leitor com seus argumentos, e não exprimindo o comando de uma ação. Dessa forma, observe a conjugação verbal na hora de escrever e não dialogue com o leitor diretamente.

Ao conversar com amigos, geralmente usamos algumas expressões abstratas pra representar um pensamento. Consequentemente, acabamos reproduzindo isso na escrita.
Porém, como isso não é correto, comece a praticar a tentativa de transformar essas expressões informais em colocações mais claras, concretas e formais. Veja o exemplo:
“O candidato não cumpriu o que foi prometido durantes as campanhas, o que PEGOU MAL para sua imagem entre os eleitores.”

“Pegar mal” significa que passou uma impressão errada, gerou embaraço ou foi desagradável.

Veja como substituir:

“O candidato não cumpriu o que foi prometido durantes as campanhas, o que descredibilizou sua imagem entre os eleitores.”

Veja algumas outras expressões e repara aí se você costuma usá-las:

“Deixar rolar”, que significa permitir que continue acontecendo, ou seja, não impedir que algo tome seu curso natural.

“Pegar no pé”, que significa importunar, ser insistente.

Ter um “ganha pão”, que é a famosa renda fixa, a forma de sustento.

E “Quebrar um galho”, que é o improviso para resolver uma situação.

Bom, é isso. Lembre-se de explicar aquelas expressões de um jeito formal, para não ser mais penalizado por causa das marcas de oralidade em seus textos, beleza?
Se você gostou dessa dica e sabe que ela pode ajudar algum colega que assim como você está treinando para o Enem, compartilha com ele! Segue a gente também nas redes sociais pra ficar sempre por dentro das novidades, tá? Bons estudos e até a próxima!
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