O FAZER DO PSICÓLOGO NO CRAS

O indivíduo que sofre também chega a assistência e o lugar social que este ocupa, ou no qual este se enxerga é primordial para a compreensão desse sofrimento que precisa ser ouvido e acolhido. Esse sofrimento, contudo, dentro da assistência social deverá ser expandido em sua compreensão para uma leitura da comunidade e/ou família, para que se entenda à nível social de que este sofrimento fala e no que se estrutura. A partir desse tipo de escuta sensível o psicólogo, juntamente com a equipe multiprofissional buscará estratégias para aquela família ou comunidade.
“O diálogo franco, uma escuta sem julgamento ou preconceitos, que permita à família falar de sua intimidade com segurança, e a capacidade de percepção de quem acolhe, são condições básicas para que o saber profissional seja colocado à disposição da família, auxiliando-a na construção do conhecimento sobre sua realidade e, consequentemente, no seu fortalecimento” (P. 17).
Fonte: Caderno de Orientações Técnicas sobre o PAIF, BRASÍLIA, 2012.

Nos vemos em breve!

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