CAVALLARIA - Regimento 9 de Julho (Cavalaria do Estado de São Paulo)

Documentário sobre a Cavalaria - Regimento 9 de julho

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Prefácio do Livro

A História precisa e deve ser contada. Isso pode ser feito por intermédio de pinturas, por contos, por causos, por músicas, por livros, por fotos e em visitas a espaços culturais e museus.
O autor de “Cavallaria” – Guto Ambar – conseguiu reunir, em uma obra com textos curtos, mas precisos, e com fotos – com belíssimas fotos – dois ingredientes que nos levam para dentro do histórico “9 de Julho – o Regimento dos Paulistas”. Daí, conseguiu a proeza do bom autor: “criar um livro que não abandona o leitor no meio do caminho”.
Partiu, enaltecendo o cavalo no Brasil – esse “amigo” que conduziu, em seu dorso, de maneira altiva (como diz na bela Canção de Cavalaria), grande parte da formação e da evolução da nossa nacionalidade; trouxe-nos algo que não vemos sempre – peças, uniformes, itens e documentos do Velho Regimento; passeou por 32, renovando nosso bom orgulho, enaltecendo o espírito imortal dos 31 cavaleiros de Tobias, em 1831, trazendo ao presente Miguel Costa e Marcondes Salgado; trouxe o conjunto homem-cavalo aos dias atuais, mostrando a importância de sua utilização graças ao efeito de sua “permanência” nos eixos e o vigor de sua postura; levou os olhos ao “velho amigo”, destacando a importância do cuidado com ele – os 3 T de quem os cuida (o trabalho, a torta, e o trato); trouxe lindas fotos do treinamento e do policiamento diário – unindo espíritos do cavaleiro e da montaria – em prol de eficiente instrumento de policiamento; mostrou que esses “equipamentos” se expandiram para o interior do Estado, fortalecendo os Comandos do Interior e contribuindo para a segurança de nossa população; focou a relevância dessa Tropa no auxílio ao controle dos distúrbios e na preservação da ordem pública; trouxe, momentos esportivos, atividades e símbolos culturais. Dessas, destaco duas: o choque das esporas, de cavaleiros que jamais separar-se-ão, e as botas invertidas no estribo, conduzidas pelo velho amigo, depois que o cavaleiro partiu para junto ao Senhor.
Ambar conduziu o livro, ao seu final, trabalhando a emoção daqueles que respeitam, admiram e amam os integrantes do “9 de SP” – trazendo as fotos dos desfiles, que encerram os eventos solenes; também, fechou com momento da doação dedicada de homem-cavalos, por meio da equoterapia, no auxílio daqueles que necessitam.
Portanto, saúdo Guto Ambar por este belo trabalho. Cumprimentando-o pela união singela da história com a arte, parabenizo-o por ter enaltecido, de maneira singela e prazerosa, as figuras do cavalo e de seus cavaleiros. Nossa Cavalaria se vê engrandecida com esta obra.
Parabéns Ambar! Considero privilegiados os leitores que tiverem a ventura de estarem com esta obra!

General João Camilo Pires de Campos
Secretário de Segurança Publica do Estado de São Paulo