Saiba quando a cirurgia de amígdalas para cáseos amigdalianos e mau hálito é indicada, quais os seus riscos e o tipo de cirurgia mais indicada atualmente.
Todas as informações que vou te passar nesse vídeo são baseadas em artigos científicos recentes e em minha experiência clínica, há mais de 20 anos tratando pacientes com queixa em ter cáseos amigdalianos.
Esse é o quinto e último vídeo da série sobre os cáseos amigdalianos que preparei pra você, com o terceiro caminho seguro e confiável para prevenir, diminuir ou interromper a formação de cáseos amigdalianos, que é a cirurgia de amígdalas.
Se você quiser assistir o vídeo anterior clique no link https://bit.ly/2Jn4bWP e se quiser assistir aos outros vídeos dessa série, clique no link https://bit.ly/2TPdCSU.
Eu também vou te explicar nesse vídeo porque existem casos em que os cáseos amigdalianos continuam a se formar, apesar do uso do Kit de Produtos Halitus ou do tratamento das causas da formação dos cáseos amigdalianos com um profissional qualificado.
Nesses casos, que são raros, a cirurgia das amígdalas pode ser necessária.
A amígdala é um órgão linfoepitelial, com uma importante função imunológica de defesa, especialmente até os 10 anos de idade, e que a princípio, deve ser preservada.
Foi com base nesse princípio que a empresa Halitus buscou métodos conservadores simples e baratos, que podem ser utilizados pela própria pessoa que sofre com os cáseos amigdalianos, a fim de inibir ou diminuir a sua formação.
Mesmo que o Enxaguatório Halitus e os produtos para higienização da língua estejam sendo utilizados corretamente, os resultados em diminuir ou evitar a formação de cáseos podem não ser de 100%.
Existem dois fatores que podem influenciar que os cáseos amigdalianos continuem a se formar:
o grau de severidade da tonsilite ou amigdalite caseosa;
e as características anatômicas das amígdalas, que podem impedir ou dificultar que o Enxaguatório Halitus entre nas criptas amigdalianas.
Resumindo, antes de pensar em extrair as amígdalas sempre opte por uma dessas 2 soluções conservadoras: o uso do Kit de Produtos Halitus ou o tratamento com um profissional qualificado
INDICAÇÕES E COMPLICAÇÕES DA CIRURGIA DE AMÍGDALAS
Segundo as diretrizes da Academia Americana de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço (2019), as duas indicações mais comuns da amigdalectomia em crianças e adolescentes são as infecções recorrentes da garganta, com diversos episódios por ano e os distúrbios respiratórios obstrutivos do sono, especialmente nos casos de amígdalas muito grandes.
Os resultados de um estudo de 2009 com 361 pacientes adultos indicaram que as complicações pós-operatórias ocorreram em 15% dos casos, sendo a mais comum a hemorragia, seguida da desidratação e os atendimentos de emergência por dor.
Em um outro estudo de 2014, as principais complicações foram as mesmas, mas os autores da pesquisa sugerem que dos pacientes adultos que se submetem a uma cirurgia de amígdalas, 20% terão alguma complicação.
QUAL CIRURGIA DE AMÍGDALAS TEM MENOR DESCONFORTO E MENOS COMPLICAÇÕES
A cirurgia parcial de amígdalas, em que é feita apenas a remoção parcial destas, é conhecida por amigdalotomia, tonsilotomia ou amigdalectomia parcial.
Um estudo de 2018 avaliou em adultos a eficácia e os eventos adversos da amigdalectomia parcial, que mantém um remanescente das amígdalas, em comparação com a amidalectomia, em que é feita a remoção total das amígdalas.
Os resultados do estudo sugerem que em ambos os procedimentos a eficácia em adultos é igual e que a remoção parcial das amígdalas é preferível em termos de dor, uso de analgésicos, satisfação do paciente, tempo de operação e complicações pós-operatórias, pois as hemorragias no pós-operatório foram mais frequentes após a remoção total das amígdalas. Então, se optar pela cirurgia de amigdalas, a amigdalectomia parcial pode ser a melhor escolha pra você.
Visite o site https://www.portaldohalito.com.br e se inscreva na newsletter para receber conteúdos atualizados.
REFERÊNCIAS AOS ESTUDOS CITADOS NO VÍDEO:
1- Mitchell, R. B. et al. (2019) ‘Clinical Practice Guideline: Tonsillectomy in Children (Update)’, Otolaryngology–Head and Neck Surgery, 160(1_suppl), pp. S1–S42.
2- Hoddeson EK, Gourin CG. Adult tonsillectomy: current indications and outcomes. Otolaryngology--head and neck surgery: official journal of American Academy of Otolaryngology-Head and Neck Surgery. 2009;140(1):19-22.
3- Seshamani M, Vogtmann E, Gatwood J, Gibson TB, Scanlon D. Prevalence of complications from adult tonsillectomy and impact on health care expenditures. Otolaryngology--head and neck surgery : official journal of American Academy of Otolaryngology-Head and Neck Surgery. 2014;150(4):574-81.
4- Wong Chung J, van Benthem PPG, Blom HM. Tonsillotomy versus tonsillectomy in adults suffering from tonsil-related afflictions: a systematic review. Acta oto-laryngologica. 2018;138(5):492-501.
Информация по комментариям в разработке