Rupestre (2014) - Depois do Toró

Depois do toró - Rupestre (2014)

Eu estou saindo do olho do furacão
Me retirando do meio da confusão
Essa tormenta já não me atormenta mais
O que sustenta a minha vida hoje é a paixão
Pelo que ouço, pelo cheiro e pelo gosto
Pelo contato dessa brisa com meu rosto
Aí eu vejo que a vida tem sentido
Muita vontade de me ouvir cantar bonito
Como eu fazia antes da chuva cair
Agora eu vejo é hora de reconstruir
Antigos sonhos que a chuva derrubou

Sai vendaval! Xô vendaval!
Deixa vir a calmaria
Passa nuvem negra deixa eu ver o sol! Deixa eu ver o dia!

Eu ultimamente vejo novas cores, ouço os acordes muito mais intensos, acordo louco só pra ser feliz
e eu fala de coisas que antes não diria, tenho certeza que até quem duvida no fim das contas vai me entender
que eu ultimamente rego novas flores, semeio campos muito mais extensos e meu caminho inteiro vai florir

O tempo abriu, vejo tudo tão claramente agora
Vou respirar, vou sair vou dar um role lá fora
O astro rei chegou e deu a luz
Vou contemplar o belo dia que fez

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Ficha Técnica
Produzido por Rupestre e Alan Pinho

Vocal: Vitor Godoy
Bateria: André Costa
Baixo: Rodolfo de Paula
Guitarra Base: Léo Galvão
Guitarra Solo: Rafael Duarte
Percussão: Thiago Portugal
Backing Vocals: Priscilla Lima e Léo Galvão
Hammond e Pianos: Felippe Mattos e Alan Pinho
Sanfona em "Venha me Ver": Gustavo Luchetta

Composição*:
Depois do Toró - Vitor Godoy e Léo Galvão
*As demais faixas dessa álbum foram escritas por Vitor Godoy

Part. Especial: Kiko Peres em "Contador"

“Mais de uma década circulando por casas e festivais de todos os tipos e, em 2017,
a Rupestre se prepara para lançar seu segundo álbum. O som é reggae, mas não é purista.
É uma vibe que assume Brasília, asas e lagos, respira, mas transcende muitos mais do que o cerrado.
Vitor Godoy se mostra poeta e músico nas vozes e letras da banda, com protesto, amor e espiritualidade.
A construção melódica da banda vai além da onda jamaicana e abraça os ritmos rock, soul, e a literatura de cordel.
Depois de Maskavo Roots, Alma D’Jem e Natiruts terem surgido na cidade, o Rupestre assume com
tranquilidade um espaço nos sons da capital.”

Fonte: Revista Traços, Edição nº 15, Março-Abril/2017.

Gravado por Flávio Martines e Alan Pinho
DrumTech: Ítalo Bruno e Guilherme Moellmann Negrão
Mixado por Felippe Mattos - Programação Visual: Ruiter Castro
Masterizado por Guilherme Moellmann Negrão em Londres:: UK
Gravado e Mixado no Refinaria Estúdios :: DF