A Caridade Medieval e as Ordens Redentoras - Aula 141

Não existe filantropia na Idade Média. Existe caridade. A caridade medieval não se fundamenta em um humanitarismo filantrópico, mas é uma manifestação do amor ao próximo por causa de Deus. Por exemplo, é ela quem guia os dominicanos na importantíssima obra de caridade espiritual que é a refutação dos erros dos hereges e o ensino da reta doutrina.

E também é ela quem guia a ação de inúmeros Santos (quase desconhecidos atualmente) para fundar diversas iniciativas voltadas para o bem material e espiritual do próximo.

Na Idade Média vemos a Igreja (contando com o auxílio dos leigos) fundar leprosários e orfanatos, hospitais e casas de acolhida a peregrinos.

Vemos até casas religiosas voltadas para a recuperação moral de prostitutas, como a das Irmãs Penitentes de Santa Maria Madalena, na qual ex-prostitutas passavam a viver como freiras.

Além disso, existiram Ordens voltadas para o resgate dos cristãos que viviam como escravos dos muçulmanos no Norte da África, como a Ordem dos Mercedários, que teve São Pedro Nolasco como um dos seus maiores expoentes.

Hoje veremos algumas histórias envolvendo homens como o Beato Teodoro de Celles, São João da Mata, São Félix de Valois, São Pedro Nolasco e São Raimundo de Peñaforte.

00:00:00 Introdução
00:02:59 Cuidado com os pobres
00:20:32 Os “Hôtel-Dieu”
00:26:03 Os orfanatos
00:27:43 Os leprosários
00:29:49 As casas de recuperação de prostitutas
00:33:27 Casas de acolhida a viajantes
00:37:32 As Ordens hospitalárias
00:38:25 Os Irmãos Hospitalários de Santo Antão
00:41:01 Os Irmãos do Espírito Santo
00:44:43 c) Cônegos Regulares da Santa Cruz
00:48:23 As Ordens Redentoras
00:53:26 A Ordem Trinitária
01:06:21 b) A Ordem Mercedária

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