Que Fim Levou BÚFALO GIL, Atacante Que Brilhou No Botafogo E Fluminense Nos Anos 70?

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Que Fim Levou BÚFALO GIL, Atacante Que Brilhou No Botafogo E Fluminense Nos Anos 70?
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Gilberto Alves, mais conhecido como Gil ou ainda Búfalo Gil, nasceu em Nova Lima, município da região metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais, em 24 de dezembro de 1950.
Além de veloz, Gil era muito forte e costumava ganhar no corpo a corpo dos defensores adversários, daí o apelido de Búfalo.
O ex-atacante marcou época em grandes clubes como Botafogo, Corinthians, Coritiba, além de passagens fora do país no Real Murcia e Farense de Portugal. O atleta ainda teve passagem destacada na seleção brasileira, onde disputou a Copa de 1978 e em 42 jogos, marcou 13 gols.
Atualmente, Búfalo Gil tem residência fixa em Niterói e trabalhou na cidade ao lado do ex-lateral Rodrigues Neto na revelação de novos craques para o nosso futebol.
Também já morou em Várzea Grande (MT), onde foi técnico de futebol e mantém um centro de treinamento para jovens garotos denominado de Escolinha de Futebol Búfalo Gil.
Em setembro de 2008, assumiu o comando do Marília na disputa da Série B do Campeonato Brasileiro.
A seguir vamos apresentar um resumo da marcante carreira do Búfalo Gil e suas contribuições para o futebol brasileiro e mundial.
Com 16 anos de idade, levado pelo seu pai, Gilberto fez testes na peneira do Cruzeiro Esporte Clube. Seu José Maria Alves estava orgulhoso, afinal seu filho havia sido aprovado nos quadros amadores do clube de coração em Minas Gerais.
Com boas apresentações na categoria juvenil do Cruzeiro entre 1967 e 1969, tudo indicava que seu Zé Maria ainda teria muita coisa para falar de Gilberto. Mas em pouco tempo o clima de confiança nos dirigentes virou decepção. O tão esperado futuro salvador não passou de um “contrato de gaveta”, que inclusive foi assinado contra sua vontade.
Procurando por um espaço no elenco, Gil disputou algumas partidas em uma espécie de quadro misto do Cruzeiro, época em que ganhou relativo destaque ao lado de Palhinha, Pedro Paulo e Mário Tito. Descrente por uma chance em um time que contava com jogadores de muita qualidade; como Dirceu Lopes, Piazza, Tostão e Zé Carlos, Gil acabou emprestado em 1972 ao Uberlândia Esporte Clube (MG).
Voltou ao Cruzeiro e recebeu do técnico Yustrich um comunicado assustador: "Ei, Garoto, trate de procurar time. Aqui você não tem lugar”. Sem contrato e enfrentando dificuldades financeiras, Gil ainda teve que lidar com o agravamento da doença do pai. Foram momentos difíceis!
E Gil foi suportando tudo graças ao pronto socorro dos companheiros de clube, em especial do zagueiro Fontana, que sempre o ajudou com algum dinheiro quando mais precisava. Com um golpe de pura sorte, Gil aproveitou de um afastamento inesperado do presidente Felício Brandi e recebeu o próprio passe.
Ter o próprio passe em mãos era como possuir uma “Carta de Alforria”. Agora, o sofrido rapazola de Nova Lima poderia escolher o próprio destino, sem precisar recorrer ao humor de qualquer dirigente. Rapidamente, Gil firmou compromisso com o Villa Nova Atlético Clube (MG), clube onde também assinou seu primeiro contrato de verdade.
Não era uma soma de grande monta, mas vantajoso para quem até aquele momento só vivia de migalhas. Além disso, o Villa Nova bancou os móveis de sua casa e ainda depositou mais 12.000 cruzeiros em sua conta. Em 1973, quando Gil foi emprestado ao Esporte Clube Comercial de Campo Grande (MS), finalmente seu futebol decolou.
Orgulhoso, Gil encontrou seu nome em uma matéria especial sobre os novos valores do Campeonato Nacional na revista Placar. Famoso nas ruas, o atacante assistia seus gols pela primeira vez na televisão. Dirigido pelo técnico José Carlos Bauer, o atacante Gil marcava gols de todo jeito e seu desempenho foi determinante na grande campanha realizada no campeonato brasileiro.

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