Como é feito o ultrassom Morfologico com 22 semanas? O que ver na ultrassom morfológico do 2 trimestre? Quanto custa ultrassom Morfologico 2 trimestre? Qual morfológico dá pra ver o rosto do bebê? essas são dúvidas frequentes das pacientes. Nesta aula prática, a Dra. Roberta Severiano faz uma demonstração prática de como fazer a ultrassom morfológica do 2º trimestre.
o ultrassom morfológico do 2º trimestre também é chamado de Ultrassonografia Morfológica do Segundo Trimestre Gestacional. O ultrassom morfológico do segundo trimestre gestacional deve ser realizado entre 20 a 24 semanas de gestação. Todas as gestantes devem ser submetidas a esse exame como rotina pré-natal. Além de avaliar a morfologia fetal, esse exame também avalia o crescimento do feto, a quantidade de líquido amniótico e o grau de maturidade placentária.
A ultrassonografia morfológica é um exame detalhado que avalia o desenvolvimento do bebê. Existem muitos aspectos da gestação que podem ser identificados durante a realização desse exame, no intuito de assegurar o correto crescimento e desenvolvimento do feto.
Anatomia fetal: são avaliadas as seguintes estruturas fetais: crânio, cérebro, face (incluindo avaliação de perfil e dos lábios superiores – para descartar quadros de fenda palatina), coração, tórax (incluindo avaliação do diafragma), abdome (incluindo avaliação dos rins, bexiga e estômago), coluna vertebral, costelas, mãos e pés.
Para avaliar todas essas estruturas, o feto deve estar em um posicionamento adequado. É um exame difícil e depende da “colaboração” do bebê, pois caso ele esteja em um mau posicionamento ou tenha algum fator externo que prejudique como, por exemplo, obesidade materna, o exame será tecnicamente mais difícil.
Biometria fetal: as principais medidas da biometria fetal são: diâmetro biparietal, diâmetro occipto-frontal, circunferência abdominal, medida do fêmur, medida do úmero e distância biocular.
Cada medida apresenta uma variação considerada normal, dependendo da idade gestacional. Cada bebê tem suas próprias características como, por exemplo, alguns bebês apresentam uma circunferência craniana maior e um fêmur mais curto. Essas características geralmente são similares às dos pais.No entanto as medidas que se encontram fora dos padrões da normalidade nem sempre são significativas, especialmente se a diferença entre a medida realizada e a média para a idade gestacional for mínima. O feto deverá ser avaliado de forma cautelosa caso ocorra desvios significativos da variante da normalidade.
O foco principal da ultrassonografia morfológica não é o peso fetal estimado do feto. Essa avaliação tende a ser mais importante no final da gestação, ou caso exista algum risco de prematuridade envolvido. As medidas são avaliadas em conjunto e estipulam uma média da idade gestacional do feto. Vale lembrar que sempre existe uma variação de erro de cerca de até 10 dias entre a idade gestacional real do feto, o qual é baseado na data da última menstruação ou na idade gestacional estipulada pela ultrassonografia precoce e a idade gestacional estipulada pelo ultrassom morfológico do 2° trimestre. Por exemplo, caso o feto tenha uma idade gestacional estimada em 21 semanas, não é de se preocupar caso as medidas do ultrassom estimem 10 dias a mais ou 10 dias a menos dessa idade.
Batimento cardíaco fetal e ritmo: o batimento cardíaco fetal pode variar entre 120 a 160 batimentos por minuto. Seu ritmo deve ser avaliado de forma minuciosa.
Número de fetos: para as pacientes que não realizaram ultrassonografia precoce, essa pode ser a primeira oportunidade em diagnosticar gestações múltiplas.
Posição da placenta: a ultrassonografia deve avaliar a posição da placenta em relação ao orifício interno do colo uterino. Caso o segmento inferior da placenta esteja próximo ao colo do útero, ela é chamada de placenta de inserção baixa, existindo um risco de evoluir para placenta prévia conforme o decorrer da gestação.Cerca de 2-3% das gestações apresentam placenta de inserção baixa durante o 2° trimestre gestacional. Conforme ocorre o crescimento do útero com o decorrer da gestação, a placenta geralmente sobe e se distância do orifício interno do colo uterino. Isso significa que a maioria das placentas de inserção baixa tende a se resolver durante o 3° trimestre gestacional sem complicações ou intervenções necessárias.O médico deverá reavaliar o posicionamento da placenta no terceiro trimestre (entre 32-34 semanas) caso tenha alguma preocupação com a persistência da inserção placentária baixa.
A ultrassonografia transvaginal é geralmente utilizada para melhor avaliação da placenta, principalmente na suspeita de placenta de inserção baixa.
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