Ilha de Moçambique Vista aérea

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A Ilha de Moçambique situa-se no litoral de Moçambique, na província de Nampula, localizada à uma latitude aproximada de 15º02’03” S e longitude de 40º44’09” E e 4 km da costa continental tem cerca de 3 km de comprimento por 200-500m de largura, a área classificada é de cerca de 1 km2.

O distrito da Ilha de Moçambique está dividida em duas partes administrativas, o Posto Urbano do Lumbo e Insular, a ilha ocupa uma área de 245 km2, e está dividida em duas partes, a norte, a "Cidade de Pedra", construída em pedra e cal e onde se encontram os principais monumentos e, a sul, a "Cidade Macuti", material de construção tradicional feito com folhas de coqueiros. Apresenta uma população estimada num total de 55.890 habitantes, de acordo com o Censo de 2007, sendo 28.589 mulheres e 27.301 homens, que a maior parte dos residentes vive da pesca, de alguma atividade agrícola e de artesanato. A população atual é principalmente descendente de imigrantes bantus que ali chegaram no ano 200 a.c. A influência dos árabes que, ao longo de séculos, aportaram a Ilha é, ainda hoje, particularmente evidente no idioma local, o nahara.

A Ilha está ligada ao continente por uma ponte com 3,8 km de comprimento. Construída na década de 1960, a ponte sofreu recentemente grandes obras de recuperação. A sua área territorial está dividida em duas partes - a Ilha insular e a parte continental que é o Posto Administrativo Urbano do Lumbo. A ligação entre estas duas partes é estabelecida por via terrestre, através de uma ponte com cerca de 3,60 km de extensão, e por via marítima, através de pequenas embarcações artesanais.

A Ilha de Moçambique adquiriu o estatuto de cidade em 1818 e foi capital de Moçambique até 1822 e a capital da África Oriental Portuguesa, só mais tarde a colónia adoptou a designação da Ilha até 1898, quando o assento do Governo-geral se deslocou para Lourenço Marques. Quando Vasco da Gama ali aportou, em 1498, a ilha estava subordinada ao sultão de Zanzibar e era utilizada pelos árabes no seu comércio com o Mar Vermelho, a Pérsia, a Índia e as ilhas do Índico.

Graças à sua situação geográfica estratégica, a cidade tornou-se um ponto de escala obrigatório das viagens de ida e volta dos navios da Carreira da Índia, entre Lisboa e Goa, e proveitoso entreposto comercial. O interesse revelado por outras potências europeias justificou a construção do seu vasto e valioso património arquitetónico.

Foi classificada pela UNESCO, em 1991, como Património Mundial da Humanidade. A cidade possui, entre outros monumentos de valor, a Capela de Nossa Senhora do Baluarte, datada de 1522, na extremidade norte da ilha (único exemplar de arquitetura manuelina em Moçambique), junto a Fortaleza de São Sebastião, a maior da África Austral, totalmente erigida, entre 1588 e 1620.

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